terça-feira, 30 de julho de 2013

Missa Mensal de Agosto e Ordenação Diaconal Sem. Lupércio

Queridos equipistas de Jundiaí,

Para este mês de Agosto, o esquema da nossa Missa Mensal sofrerá uma alteração. Como todos sabem, nossa data fixa para realização da Missa é sempre a primeira sexta-feira do mês, ou seja, dia 02 de Agosto, porém nesta data iniciará o 1º Retiro de 2013 com a participação de 50 casais equipistas, além disto, nesta mesma noite, temos a Ordenação Diáconal do Seminarista Lupércio, que é o Conselheiro Espiritual do Setor B.

Em virtude disso, os Setores A e B resolveram "transferir" a Missa Mensal de Agosto para o mesmo lugar da Ordenação Diáconal do Lupércio, na Paróquia Nova Jerusalém, a partir das 19h30, assim, não corremos o risco de "divisão" na participação dos que não estarão no Retiro.

Segue, inclusive, o Convite formal para a Ordenação, que é estendido a todos os equipistas de Jundiaí:



Roguemos a Deus pelos casais que estarão em Retiro e que esse mesmo Deus, em sua infinita bondade, cumule de graças o futuro diácono Lupércio e sua vocação!

Equipe do Blog das ENS de Jundiaí

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Em seu discurso para os voluntários da JMJ, o Papa fala sobre o Matrimônio

Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação significa caminhar na direção da realização jubilosa de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade, a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um. Alguns são chamados a se santificar constituindo uma família através do sacramento do Matrimônio. Há quem diga que hoje o casamento está “fora de moda”; na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, que vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. Tenham a coragem de ser felizes!

Papa Francisco
28/Julho/2013

* Trecho do dircurso do Papa aos jovens voluntários da Jornada Mundial da Juventude

sexta-feira, 26 de julho de 2013

São Joaquim e Santa Ana


No dia 26 de Julho a Igreja comemora os avós de Jesus; pais de Nossa Senhora. Deus abençoou o matrimônio, e São Joaquim e Santa Ana, já anciãos, concebem um filho: a Imaculada Virgem Maria 

Ana e Joaquim, esposos judeus exemplares, viveram uma época crucial da história da Igreja da salvação, no momento em que estava para ser cumprida a promessa de Deus a Abraão, e a humanidade estava prestes a receber a resposta esperada pelos justos do Antigo Testamento, que aguardavam a consolação de Israel. 

Ouvimos as palavras do Salmo 131, sobre a fidelidade de Deus à sua promessa: "O Senhor jurou a David: verdade da qual nunca se afastará "o fruto do teu ventre hei-de colocar sobre o teu trono!" [...] Realmente, o Senhor escolheu Sião, desejou-a para sua morada: "Este será para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi"" (vv. 11.13). 

Sem dúvida, Ana e Joaquim pertenciam ao grupo daqueles judeus piedosos que esperavam a consolação de Israel, e precisamente a eles foi dada uma tarefa especial na história da salvação: foram escolhidos por Deus, para gerar a Imaculada que, por sua vez, é chamada a gerar o Filho de Deus. 

Conhecemos os nomes dos pais da Bem-Aventurada Virgem através de um texto não canônico, o Protoevangelho de Tiago. Eles são citados na página que precede o anúncio do Anjo a Maria. Esta sua filha não podia deixar de irradiar aquela graça totalmente especial da sua pureza, a plenitude da graça que a preparava para o desígnio da maternidade divina. 

Podemos imaginar quanto receberam dela estes pais, ao mesmo tempo que cumpriam o seu dever de educadores. (...) Mãe e filha estavam unidas não apenas por laços familiares, mas também pela comum expectativa do cumprimento das promessas, pela recitação multiforme dos Salmos e pela evocação de uma vida entregue a Deus. 

Teremos nós os olhos e os ouvidos abertos para reconhecer um mistério tão excelso? Peçamos a Santa Ana e a São Joaquim não só para ver e ouvir a mensagem de Deus, mas inclusive para participar com amor pelas pessoas com as quais nos encontrarmos, no seu amor, em particular transmitindo luz e esperança a todas as nossas famílias. Confiemos de maneira especial a Santa Ana as mães, sobretudo as que são impedidas na defesa da vida nascente ou que encontram dificuldades para criar e educar os seus filhos. (...) 

Existe mais um aspecto, que gostaria de ressaltar: Santa Ana e São Joaquim podem ser tomados como modelo também pela sua santidade vivida em idade avançada. Em conformidade com uma antiga tradição, eles já eram idosos quando lhes foi confiada a tarefa de dar ao mundo, conservar e educar a Santa Mãe de Deus. 

Na Sagrada Escritura, a velhice é circundada de veneração (cf. 2 Mac 6, 23). O justo não pede para ser privado da velhice e do seu peso; ao contrário, ele reza assim: "Vós sois a minha esperança, a minha confiança, Senhor, desde a minha juventude... Agora, na velhice e na decrepitude, não me abandoneis, ó Deus, para que eu narre às gerações a força do vosso braço, o vosso poder a todos os que hão-de vir" (Sl 71 [70], 5-18). 

Com a sua própria presença, a pessoa idosa recorda a todos, e de maneira especial aos jovens, que a vida na terra é uma "curva", com um início e com um fim: para experimentar a sua plenitude, ela exige a referência a valores não efémeros nem superficiais, mas sólidos e profundos. 

Infelizmente, um elevado número de jovens do nosso tempo estão orientados para uma concepção da vida em que os valores éticos se tornam cada vez mais superficiais, dominados como são por um hedonismo imperante. O que mais preocupa é o facto de que as famílias se desagregam na medida em que os esposos atingem a idade madura, quando teriam maior necessidade de amor, de assistência e de compreensão recíproca. 

Os idosos que receberam uma educação moral sadia deveriam demonstrar, mediante a sua vida e o próprio comportamento no trabalho, a beleza de uma sólida vida moral. Deveriam manifestar aos jovens a profunda força da fé, que nos foi transmitida pelos nossos mártires, e a beleza da fidelidade às leis divinas da moral conjugal. 

Há tempos, dirigiu-se-me um grupo de católicos japoneses, desejosos de constituir uma Pia Associação, inspirada em Joaquim e Ana, que reúne casais da chamada "terceira idade", dedicadas precisamente à promoção dos ideais de vida que acabei de expor. 

Para terminar, desejo propor a todos vós aqui presentes, a oração que eles recitam diariamente: 

Ó São Joaquim e Santa Ana 
protegei as nossas famílias 
desde o início promissor 
até à idade madura 
repleta dos sofrimentos da vida 
e amparai-as na fidelidade 
às promessas solenes. 

Acompanhai os idosos 
que se aproximam 
do encontro com Deus. 

Suavizai a passagem 
suplicando para aquela hora 
a presença materna 
da vossa Filha ditosa 
a Virgem Maria 
e do seu Filho divino, Jesus! 
Amém. 

Cardeal Tarcisio Bertone
Festa Litúrgica dos Santos Pais de Nossa Senhora
Paróquia de Santa Ana no Vaticano
26 de Julho de 2007 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração

Apresentamos na íntegra o discurso do Santo Padre Francisco pronunciado no Palácio da Guanabara, Rio de Janeiro, nesta segunda feira (22) durante a cerimônia de boas-vindas por ocasião da XXVIII JMJ.

Senhora Presidenta, 
Ilustres Autoridades, 
Irmãos e amigos!

Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.

Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”

Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.

Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor.

O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».

Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variegadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade.

Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.

Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.

Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta.

E atenção! A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. É a janela e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço. Isso significa: tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos. Com essas atitudes precedemos hoje o futuro que entra pela janela dos jovens.

Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençôo. Obrigado pelo acolhimento!

Papa Francisco
22/07/2013
Fonte: Zenit

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Poço de Jacó e os pontos concretos de esforço

O Evangelho de João, em seu quarto capítulo, relata o encontro de Jesus com a Samaritana. O texto tem uma riqueza simbólica extraordinária, uma mensagem evangélica belíssima e nos traz um horizonte infindável de reflexões. Vamos tentar nos transportar para o nosso dia a dia do Movimento, mais especificamente, para vivência dos Pontos Concretos de Esforço (PCEs).

Trata-se do encontro de uma samaritana com Jesus vivo, através da água viva, e a partir daí, sua conversão, comunhão e testemunho para seu povo.

Os PCEs foram pensados para que vivamos esse encontro, e não para que se transformem numa obrigação ou numa espécie de rotina. Eles são um convite à mudança, à conversão, conversão à vida, aquela que Jesus veio trazer e para qual nos convida: “A água que Eu lhe darei vai se tornar uma fonte de água que jorra para a vida eterna”.

Façamos então algumas reflexões, utilizando esta rica passagem bíblica, sobre a nossa vivência dos PCEs e as nossas mudanças de atitudes de vida.

Escuta da Palavra:
Jesus disse à samaritana:“Se você conhecesse o dom de Deus, e quem lhe está pedindo de beber, você é que lhe pediria. E Ele daria a você água viva”. Ele mesmo, o Verbo de Deus, que fez brotar no coração da samaritana – e no nosso – a água viva. A nossa conversão, contínua, deve ser fruto do encontro com Cristo.
Estamos realmente experimentando a alegria da abundância da água viva, escutando assiduamente Sua palavra, ou ainda não nos libertamos da insuficiência do poço do qual bebemos?

Oração Conjugal:
Continuando seu diálogo, Jesus prossegue: “Deus é Espírito, e os que o adoram devem adorá-lo em espírito e verdade”.
Temos nos envolvido, juntos, em oração, na busca de uma nova vida, de uma nova verdade, e deixado a graça penetrar em nossa espiritualidade conjugal?

Dever de Sentar-se:
Jesus, cansado, se senta na beira do poço de Jacó. Jesus disse: “Dá-me de beber”. E depois, a mulher não vê mais em Jesus um judeu, mas um profeta e mais tarde, o messias e finalmente o salvador.
Temos, às vezes, mesmo cansados, sentado com nosso cônjuge ou nossos familiares, na presença do Espírito de Deus, aceitando o diálogo, pacientemente, e reconhecendo o sabor da água viva?

Regra de Vida:
A mulher disse a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem precise vir aqui para tirar”. A mulher abandona sua jarra, porque descobriu uma outra “água”.
Temos, paulatinamente, nos esforçado para abandonar a nossa jarra e, com regras de vida, optarmos por uma fonte que jorra para a vida eterna?

Meditação:
“Sou eu que falo contigo”, disse Jesus. De modo pedagógico e delicado, Jesus conduziu a samaritana nos meandros da fé, a ponto de fazê-la compreender que tinha diante de si o Messias longamente esperado.
Em nossa meditação, estamos acolhendo o dom de Deus, na pessoa de Jesus, através de sua palavra?

Retiro Espiritual:
Jesus disse à samaritana: “Aquele que beber a água que eu vou dar, este nunca mais terá sede”. Todos buscam algo que lhes mate a sede, mas encontram apenas águas paradas. Jesus traz água viva corrente e faz com que a fonte brote de dentro de cada um.
Temos buscado uma intimidade com Deus, suficientemente sincera, para respondermos a Jesus que não teremos mais sede?

Vamos partilhar essas reflexões em nossa reunião mensal. Vamos assumir nossa identidade e compromisso cristãos com fidelidade. Assim estaremos vivendo a mística e o carisma do nosso Movimento. E certamente viveremos melhor!

Marluce e Olber 
Eq. A7 – N.S. Aparecida 
Itaúna-MG
Carta Mensal - Jun/2011

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Testemunho - Encontro de Equipes Novas

Um Encontro Contagiante!

Ir a um encontro do movimento, como membro novo das Equipes de Nossa Senhora era algo, digamos, um tanto angustiante. ‘Não conhecíamos ninguém, ficaríamos deslocados’ – pensaram muitos dos casais que conversamos. Mas Deus os chamou. 

O Encontro de Equipes Novas, realizado nos dias 13 e 14 de julho, na casa religiosa das irmãs Agostinianas Missionárias, no bairro da Colônia, em Jundiaí, foi muito mais do que um encontro de formação e aprofundamento da pilotagem. Foi, na verdade, um novo e contagiante ‘despertar’. Uma bênção e um sopro novo para aqueles que estão ingressando no apaixonante movimento das Equipes de Nossa Senhora. A ‘angustia’ de muitos casais ali acabou se transformando em entusiasmo durante os dois dias do encontro. 

O primeiro dia teve palestras de casais de formação com 15, 20 anos de equipes, e explanação do padre Paulo Renato, de São José dos Campos. Aliás, padre Paulo Renato tocou no coração de muitos casais com explicações didáticas, esclarecedoras e, muitas vezes, emocionantes. Seu amor pelo movimento foi evidente. E contagiou. Já no domingo teve uma particularidade ainda mais emocionante. Uma das dinâmicas foi a realização do ‘Dever de Sentar-se’ no local. Os 21 casais se espalharam pelos jardins da bonita casa religiosa para a realização de um dos PCEs mais importantes do movimento. Era bonito de ver. Conversando com um aqui outro ali, pudemos perceber que existiu um Dever de Sentar-se Verdadeiro, com Cristo, pela primeira vez para muitos dos cônjuges no local. Muitos daqueles casais que passaram o sábado inteiro em formação, descobriram, no domingo pela manhã, o real sentido daquele PCE. 

Os formadores realizaram ainda uma dramatização didática e pedagógica de como NÃO realizar uma reunião de equipe. A dramatização acabou aproximando ainda mais os iniciantes, pois muitos viviam aquela realidade retratada no palco montado com tanto carinho pelos formadores. Mas foi nas reuniões de grupo e na plenária, ao final do encontro, que foi possível tirar as dúvidas de todos os casais. Só se cresce no conhecimento se o casal leva e traz uma experiência em Deus – isso foi evidente nos dois dias.

O encontro foi encerrado com celebração de envio, presidida por padre Samuel. Casais de várias localidades: Jundiaí, Arujá, Vinhedo, Americana e Votorantin, agora estão prontos para esse novo desafio, porém, com gosto de ‘quero mais’. “As equipes não podem ser apenas um movimento conservador da fé: é preciso que sejam fermento. Não basta possuir o ensinamento do Mestre, é preciso possuir o Espírito de Cristo, o mesmo Espírito Santo que, no Pentecostes, transformou tímidos seguidores em testemunhas ardorosas do Senhor.” (Padre Caffarel). Vamos ser fermento gente?

Hanaí e Eli
Equipe 12 A - Jundiaí/SP





As fotos deste final de semana estão aqui.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Se o Senhor tivesse que falar ao mundo...


Se o Senhor tivesse que falar ao mundo, imagina-se que ele diria: “Homens, pobres filhos de Adão, vós viveis entre tantos inimigos, no meio de tantas misérias! Cuidai, pois, de venerar vossa Mãe como uma afeição particular. Eu a dei ao mundo como modelo; aprendi com ela a viver uma boa vida. Eu vô-la dei como refúgio: voltai-vos para ela em vossas dificuldades"

Eu a criei, diz a Deus, de forma que ninguém hesitasse em recorrer a ela, por isso a criei toda bondade a compaixão. Ela não repudia os que a ela se encomendam. Ela não recusa seus favores aos que pedem. A todos ela abre o manto de misericórdia e não despede alma alguma sem seus consolos. Louvada e bendita seja a imensa bondade de nosso Deus, que nos deu tão sublime Mãe, advogada tão cheia de ternura e amor.

Mesmo que o Senhor tivesse me reprovado, eu sei que ele não pode negar-se a quem o ama e o procura sinceramente. Eu o abraçarei com meu amor e não o deixarei antes de ganhar sua benção. Ele terá que me levar para onde for. Se nada mais eu puder fazer, me refugiarei em suas chagas. Aí ficarei e ele não me poderá encontrar fora delas. Enfim, se por causa de meus pecados o redentor me expulsasse de perto, eu iria me ajoelhar-se aos pés de Maria, sua Mãe. Prosternado, não partiria enquanto ela não me obtivesse o perdão.

Lembre-se, esta Mãe de misericórdia jamais recusou-se compadecer das misérias, nem rejeitou o infeliz que clamava por auxilio. E desse modo, se não por obrigação, ao menos por piedade ele obterá de seu Filho o meu perdão. Que ternos sentimentos de confiança para com Jesus, nosso amadíssimo Redentor e Maria, nossa grande advogada.

Oremos a nossa Mãe e de Jesus:

Mãe do santo amor, nossa vida, nosso refúgio e nossa esperança, sabeis que vosso Filho Jesus Cristo não se contentou em colocar-se como advogado perpétuo junto ao Pai eterno. Ele quis vos encarregar de implorar para nós a misericórdia divina. Vossas orações têm poder sobre nossa salvação. Ele conferiu um tal poder a vossa oração que ela sempre obtém aquilo que pede. Eu, que sou um pobre pecador, me volto para vós, esperança dos que não tem esperança. Senhora, pelos méritos que Jesus Cristo anexou a vossa intercessão, espero um dia salvar-me. Eu tenho confiança, tão grande que, sem um dia, a minha salvação eterna estivesse em minhas mãos, eu a colocaria simplesmente entre as vossas. Eu reconheço maior mérito em vossa piedade e em vossa proteção do que em todas as minhas boas obras. Amém.

Trecho da Carta Encíclica Lumen Fidei

"É precisamente na contemplação da morte de Jesus que a fé se reforça e recebe uma luz fulgurante, é quando ela se revela como fé no seu amor inabalável por nós, que é capaz de penetrar na morte para nos salvar. Neste amor que não se subtraiu à morte para manifestar quanto me ama, é possível crer; a sua totalidade vence toda e qualquer suspeita e permite confiar-nos plenamente a Cristo."

Tintoretto. Crucificação. 1565. Scuola Grande di San Rocco, Veneza.

Papa Francisco
Carta Encíclica Lumen Fidei

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Tweet do Papa Francisco: Se queremos seguir Cristo de perto, não podemos procurar um vida cômoda e tranquila

O Papa Francisco enviou hoje o 78° tweet de seu pontificado: “Se queremos seguir Cristo de perto, não podemos procurar um vida cômoda e tranquila. Será uma vida empenhada, mas cheia de alegria”.

Criado em 03/12/2012 pelo Papa Bento XVI, o Twitter é uma ferramenta que aproxima o leigo da autoridade máxima da Igreja, o Papa.

O número de followers (seguidores) está aumentando: mais de 400.000 pessoas seguem em português; mais de 2 milhões em espanhol; cerca de 2, 6 milhões seguem o Papa em inglês; em terceiro lugar está a Itália com 877 mil seguidores.

Os tweets são enviados em nove idiomas, sendo o árabe o menos seguido: 66 mil followers, o que não é pouco considerando as características da região onde o idioma é falado.

Surpreendente é o número de pessoas que segue o Papa Francisco em latim: 123 mil, levando em consideração que este foi o último idioma lançado.

As mensagens que contém no máximo 140 palavras e são enviadas a cada dois ou três dias, apesar de não ter uma frequência definida, atrai todos os dias mais seguidores em todos os idiomas.

Fonte: Zenit

quarta-feira, 3 de julho de 2013

200 pessoas pobres participam num jantar nos jardins do Vaticano

Mais de 200 pobres participaram do jantar organizado na noite desta segunda-feira (01/07) nos Jardins Vaticanos – diante da Gruta de Lourdes – pelo Círculo de São Pedro, cujos voluntários serviram a refeição. Uma grande festa para os necessitados em honra ao Papa Francisco, da qual participaram também o presidente do Governatorato da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe Bertello; e o presidente do Círculo, Duque Leopoldo Torlonia. 

Entrevistado pela Rádio Vaticano, o assistente eclesiástico do Círculo de São Pedro, Mons. Franco Camaldo, conta o evento:

Mons. Franco Camaldo: - "Foi um dia de grande serenidade e de grande alegria. O jantar estava muito bom – segundo os comensais – porque foi bem preparado. A refeição foi servida também pelo Cardeal Bertello, pelo Duque Torlonia e também por mim. Via-se a alegria estampada nas expressões faciais dos nossos assistidos. Havia emoção e quase incredulidade: encontrar-se nos Jardins Vaticanos, num entardecer muito bonito, diante da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, ser servido à mesa, mesas bem preparadas... realmente, havia muita emoção e quase não podiam acreditar!

Rádio Vaticano: Ao término do jantar, foram presenteados alguns pacotes aos participantes...
Mons. Franco Camaldo: - "Dois pacotes: um com frutas e outro com doces provenientes de Nápoles, que nos foram oferecidos por um sócio do Círculo de São Pedro. Depois, como recordação, oferecemos a todos um porta-chaves do Papa, com uma pequena imagem do Santo Padre. Muitas vezes os comensais gritaram "Viva o Papa-Viva o Papa". E depois algo muito bonito e singular: muitos deles trouxeram consigo escritos, bilhetes, pensamentos para o Papa, de modo que nós – no máximo até esta quarta-feira – entregaremos ao Santo Padre algumas fotos do jantar, bem como essas cartinhas, porque justamente expressam o reconhecimento deles ao Papa." 

Fonte: News.va
Texto proveniente da página do site da Rádio Vaticano