quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Almoço das ENS 2016

Este foi nosso último almoço como Responsáveis de Setor. Sob o nosso ver, o almoço da ENS 2016 foi um sucesso, da mesma forma que os anteriores. Esta certeza vem, primeiramente, pela intercessão de Maria: como na festa de Caná na Galileia não deixou faltar nada!! Segundo, pelo espírito de amizade, cooperação, alegria, fraternidade, doação e amor ao Movimento demonstrado por todos os casais.



E quase palpável o espírito de entre-ajuda que circula entre todos os que se colocam a serviço, em todos as praças; e, há o que nos une: Amor à missão assumida e servir com alegria!!! Fica claro para todos nós a vivência das 3 três atitudes do Movimento: abertos à vontade de Deus, vivendo a Verdade e vivendo o Encontro e a Comunhão.

Só temos muito a agradecer a todos que fizeram que esse evento acontecesse, tanto aos que trabalharam com carinho e afinco, bem como aos que acreditaram em nós e estiveram presente na nossa festa.
Deus seja louvado!
Eliana e Luiz Roberto
CRS Jundiaí B

Todas as fotos estão aqui. (Fotos: Cláudia e Moisés - Eq 15B)

2º Retiro Anual das ENS Jundiaí

Neste retiro, que aconteceu nos dias 5, 6 e 7 de Agosto, o Padre Alberto Simionatto (SCE Eq. 15B) quis provocar para que assim sejamos motivados a mudar, a nos converter.

Nos fez pensar sobre nossas relações conjugais, a não sermos medíocres e mesquinhos. Não nos devemos sentir sozinhos. Devemos pensar no outro e amá-lo, implicando em grandes renúncias. A medida de nosso amor é a medida de nosso sacrifício.

Nos provocou para que sejamos corajosos para poder sempre recomeçar. Devemos reafirmar os compromissos firmados no passado, buscar onde desviamos nas encruzilhadas da vida e descobrir onde começamos a partir dos nossos erros identificados. Devemos valorizar e preservar os nossos acertos.

Nos provocou para que possamos reinventar a forma de nos amar. Devemos ser livres e dar liberdade. Devemos fazer escolhas, sabendo que as escolhas que fazemos no presente são fruto de escolhas maiores que fizemos no passado. Devemos amar na liberdade e ser autêntico, sem restrições, sem desculpas. As verdadeiras escolhas não são um peso, pois são feitas por amor. As escolhas são exigentes, mas temos o exemplo de Cristo, seus ensinamentos e sua caminhada. Nos ecoa sua citação “Pedro, tu me amas? Siga-me”.

Nos provocou para que sejamos misericordiosos. Devemos ter o olhar do Cristo para com o outro. Devemos perdoar e estar dispostos a servir ao outro. Não perdoar, é matar o outro e morrer para Deus. Temos o dever de ser ajudados e o direito de recomeçar. Devemos amar no erro do outro e saber ajuda-lo. Ele nos mostrou que Deus manifesta todos os sinais do Reino na família. Aceitar o Cristo necessita de conversão, pois necessita que sejam colocados em segundo plano os valores da Sociedade.

Resta-nos agradecer os ensinamentos por tão produtivo Retiro.

Fernanda e Antonio Flávio
Eq. 3A - Jundiaí/SP

As fotos deste final de semana estão aqui. (Fotos: Sanderli e Toninho - Eq 5B)

Formação Nível II

Nos dias 30 e 31 de Julho de 2016, casais de toda Região SP Sul II se reuniram na Casa São José, em Sorocaba/SP, para o Encontro de Formação Nível II.

O movimento das Equipes de Nossa Senhora investem na formação de seus membros, para isso, promove constantemente esses encontros para propiciar maior conhecimento.


O pregador deste encontro foi o divertido e sábio Pe. José Adalberto Vanzella, que é especializado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é mestre em teologia pastoral pela Faculdade Assunção de São Paulo e doutor na mesma área pela PUC do Rio de Janeiro. Foi Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade e Campanha da Evangelização da CNBB por dois períodos, de 2000 a 2003 e depois, mais uma vez, de 2007 a 2010. Pertence a Diocese de Taubaté e além disso, é professor universitário na Faculdade Dehoniana de Taubaté.


Os casais dos Setores Jundiaí A e Jundiaí B foram estes: Bete e Costa, Cristiane e Rodrigo, Erica e Alexandre, Marcia e Marcelo, Vanessa e Marcelo pelo Setor A; Elza e Luiz, Sonia e Fernando pelo Setor B.

Todas as fotos destes final de semana estão aqui (Fotos: Nereu/Edla - Setor Sorocaba B).

Equipe do Blog das ENS

Jó - O sentido do sofrimento

O caminho pela História da Salvação do povo hebreu passa pelos sofrimentos e dificuldades decorrentes da esperança em Deus: são problemas concretos da vida. O escritor sagrado, na tentativa de uma explicação, tenta fazer isto com a história de um homem idealizado, Jó.

Essa história conta a caminhada do povo hebreu na busca de um sentido para essa situação. Inicia com uma queixa amarga: “Qual a razão da existência do sofrimento?” (cf. Jó 3, 20-26). Em primeiro lugar, o povo procura a explicação dentro do nível cultural primitivo; o sofrimento era proveniente do mal cometido pelos antepassados (cf. Js 7, 10-15) ou que cada pessoa recebe o resultante das suas ações, aquilo que merece: “O indivíduo que pecar, esse irá morrer” (Ez 18, 4). O justo tem a recompensa, o pecador recebe o castigo. Mas o escritor sagrado, através da boca de Jó, recusa esse entendimento: “Vocês são mentirosos e charlatães. Vocês descarregam no infeliz toda a culpa e desafiam a Deus pensando que o têm nas palmas da mão” (cf. Jó 13, 4-5 e 12, 5-6). O sofrimento não pode ser um castigo de Deus! Essa constatação é evidenciada por Jó: “Eu sei que sou inocente, que sou justo. Por que esse sofrimento? Mostra-me as minhas transgressões e os meus pecados!” (cf. Jó 13, 17-27). E os filhos de Israel procuram um sinal no fim do túnel (cf. Jo 13, 1-3). Finalmente, eles encontram a luz no horizonte da vida, uma nova imagem de Deus: Ele permite esses acontecimentos para expressar a sua justiça e a sua misericórdia: “Ele quer arrancar você da angústia e levá-lo a um lugar espaçoso e aberto, para servir a você com mesa farta” (Jó 36, 16).

Nos nossos dias, muitos de nós, Equipistas, continuam com indagações e dúvidas a respeito do sentido do sofrimento. Mas para aquilo que o povo judeu aprendeu a duras penas, em uma experiência de séculos, Cristo nos mostra um novo significado e, mesmo, uma nova alegria: a linguagem da Cruz. Ele é o exemplo! O sofrimento é um mistério, tem um sentido e não é a última palavra:

“Deus vai enxugar toda lágrima”! (cf. Ap. 21, 4).

Fátima e João Bosco
Eq. 5A - Jundiaí/SP