quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Abraão: O diálogo e a fé

A História da Salvação, até agora, estava orientada para a humanidade como um todo. A partir de um momento, a Ação de Deus se concentra na história do povo hebraico, começando pelos Patriarcas.

Ele inicia com Abraão, dialogando com ele, chamando-o, prometendo-lhe a terra e a posteridade (cf. Gn 12, 1-4 . 17, 15-22). Na verdade, Deus se deixou encontrar. Bastava para Ele a vontade de querer acertar na vida, de buscar o seu ideal, um valor mais alto.

É o que foi marcante em Abraão: ele acreditou em Deus mesmo contra as evidências, partindo para uma terra distante (cf. Gn 12, 1-4), submetendo-se ao sacrifício do seu próprio filho (cf. Gn 22, 1-18), e aceitando a promessa de uma descendência (cf. Gn 17, 15-22). Por isso ele é lembrado em todas as gerações (cf.: Hb 11, 8-12. Tg 2, 20-24. Jo 8, 37-39). Mais ainda: Abraão confessou a sua fé apesar de não ter recebido a terra prometida nem visto a descendência.

Ele morreu nessa crença, peregrino sobre a terra, porque perseguia o valor absoluto e “aspirava a pátria celeste; na verdade, Deus preparou uma cidade para ele” (cf. Hb 11, 13-16).

A grande mensagem proveniente da vida de Abraão é que o Senhor se deixa encontrar em qualquer tempo. Ele quer realmente adentrar as nossas vidas. Basta-nos a vontade de ser fiel conosco e com os outros, aceitar a Sua presença em nossas existências, acreditar na providência e procurar dialogar com Ele de mil maneiras, a começar da esposa, do esposo, dos filhos, dos pais, dos amigos, da Equipe, do Movimento:

“Todo aquele que está com a verdade, escuta a minha voz”!
(Jo. 18, 37)

João Bosco e Fátima
Eq. 5A - Jundiaí/SP

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