quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A maravilhosa diferença

O nome tem como característica a expressão do potencial das pessoas, sendo o nosso modelo de desempenho no Reino de Deus. 

Deus nos conferiu outros nomes além dos já mencionados. Um deles aparece no ato da criação. Ele nos fez macho e fêmea, chamou-nos de “Homem e Mulher”: “e modelou uma mulher e apresentou-a ao homem” (Gn 2, 22).

Esta maravilhosa diferença se constitui para nós, casais, em uma missão, na fonte de vida em sociedade, amparada no auxílio mútuo, no relacionamento amigo, em uma expressão de amor. O homem e a mulher viviam uma verdadeira relação social, sem sombras, com um diálogo transparente entre eles (cf. Gn 2, 23). 

Depois, dá-se a animosidade, o confronto: “A mulher que me destes por companhia deu-me o fruto” (Gn 3, 12). As suas relações serão comandadas pelos instintos, concupiscência e dominação. A cisão desse relacionamento marca tristemente os tempos seguintes.

Mas os caminhos da História da Salvação deveriam seguir outros rumos: nós, casais, fomos criados fundamentalmente iguais e acidentalmente diferentes, para vivermos como seres necessários uns aos outros. Só assim seremos realmente nós mesmos (cf. Rt 2, 8-13).

Fomos feitos para vivermos como seres que se completam no modo de percepção da vida, na natureza dos dons, na expressão serena e firme de uma autêntica sexualidade. As “diferenças” servem para nos complementarmos reciprocamente (cf. Eclo 26, 1- 2).

Orientando-nos pela defesa da dignidade humana, pelo tratamento comum como pessoas “feitas por Deus e para Deus” (cf. 1 Jo 2, 15-17), nós, casais, seremos “seres novos” e ensinaremos ao mundo esta maravilhosa diferença e esta linda igualdade, cumprindo a missão conferida ao homem e à mulher: 
“Todos vocês são um só em Jesus Cristo”!
(Gl. 3, 28).

Fátima e João Bosco
Eq. 5A - Jundiaí/SP

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