segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O amor entre os casais

Os casais deverão se amar eternamente, ou no mínimo durante a sua vida na Terra. O que Deus uniu, que os homens não desunam. O amor é que vai prover um entrelaçamento sempre harmonioso entre homem e mulher, esposo e esposa. Existem várias formas para se demonstrar amor, o ruim são os casais não demonstrarem nenhuma forma de amor dentro dos seus lares. A promessa "até que a morte nos separe" está ficando cada vez mais difícil de ser cumprida pelos casais. A possibilidade de se divorciar com mais facilidade e ter a esperança de iniciar uma nova vida com outra pessoa faz com que muitos relacionamentos acabem. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os divórcios aumentaram 20% em dez anos. Geralmente a mulher é que toma a iniciativa de se separar, ainda que o parceiro também esteja insatisfeito. "O homem não gosta de ser o responsável pelo rompimento do casamento.

As esposas, segundo determinação bíblica, “Deverão amar seus maridos” (Tito 2:4). Dedicação de amor é algo essencial na vida do casal. Sem demonstrações de amor, o casal tende a distanciar-se um do outro, a chama matrimonial tende a ficar fraca. Quando demonstramos amor, acendemos a chama do querer, damos demonstração da nossa intensidade de querer aquela ou aquele que unido a nós está, é o amor que demonstra ser o outro ou outra o amor da nossa vida. O amor que dispomos aos demais demonstra a nossa preocupação com o bem estar de outros, isto vale para o casal. Segundo psicanalistas, quando a relação vai mal, é muito comum o homem criar armadilhas para que a mulher tome a iniciativa de terminar. "Ele fica distante, economiza atenção e carinho, prioriza o trabalho e os programas com os amigos", explica o especialista. Na maioria das vezes, as discussões sobre o relacionamento são iniciadas pelas mulheres. "Em geral, elas se incomodam e buscam reverter à situação; querem melhorar ou terminar de vez", explicam os especialistas.

O amor de Jesus pela igreja ilustra muito bem o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Quantos obstáculos não teve Jesus para demonstrar seu amor pela igreja? Contra muitos, Ele lutou pra demonstrar seu amor, Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem-estar da esposa, logicamente do seu lar. Um lar sem amor, que lar é este, se não um lar ruindo, uma casa prestes a cair, fraca em seus alicerces matrimoniais, um local sem alegria, uma residência fria e cheia de contendas. O esposo ou a esposa deve alimentar ou tratar sua casa, seu lar com carinho. O esposo não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para a família. O egoísmo no casamento causa separação, ninguém gosta de ter como parceiro uma pessoa egoísta: “Amor não é egoísta” (1Coríntios 13:5); “O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei” (Romanos 13:10). Geralmente são as mulheres as mais sentimentais. "Para elas, a falta de amor é motivo para terminar uma relação. Já os homens analisam todas as dificuldades de uma separação", diz os analistas matrimoniais. O fim do amor não é determinante para o rompimento na cabeça do homem. Ele avalia outros aspectos, como o social, financeiro e até o companheirismo. "A relação pode estar ruim, mas estabilidade é fundamental para o sexo masculino”, explica os profissionais na matéria.

Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoisticamente no seu próprio caminho, pensamentos, diferenças não serão resolvidas. Pendengas não serão solucionadas, conversas amistosas não existirão. Senhores, os problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem-estar de outros, além do nosso próprio. O egoísta não pensa assim, o egoísmo no casal é danoso até para os filhos, casal é casal, e os assuntos devem ser resolvidos a dois, com a decisão dos dois. Amados casais, o amor entre os cônjuges é uma decisão da vontade de estar junto à outra pessoa por querer, não por interesse de coisas, seja elas quais forem.

O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade: “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Efésios 5:25.28). Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento. Na vida a dois, não existe uma vontade única, uma decisão única, esta vontade, decisão, deve ser do casal em comum acordo. Na vida de casal, o crescimento é para ambos, e a perda é de ambos, podemos decidir viver bem ou mal como casados, mas que saibamos também que é desta decisão que surgem os problemas ou a vida de paz dentro do lar. Vivendo bem, teremos paz, de outra forma teremos problemas diversos.

Alguns pensam que o amor apenas acontece e não pode ser dominado. Não é bem assim: você "se apaixona" ou deixa de amar; assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro", nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor e dar seguimento ao nosso casamento. O fracasso no casamento vem quando egoisticamente decidimos que não dá mais, simplesmente cruzamos os braços e deixamos que consequências danosas minem de vez este relacionamento, não havendo outro jeito a não ser a separação. Quem decide acabar o amor somos nós, quem decide transferir o amor somos nós, então se o casamento acaba por falta de amor, acaba porque queremos acabar, somos nós os responsáveis por isto, que não culpemos situações ou outras pessoas, traições antigas.

Como Cristo Jesus iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja. Em Romanos esta escrito: “Pois, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois poderá ser que pelo homem bondoso alguém ouse morrer. Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (Romanos 5:6-8), Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito. Nós, para salvar um casamento, devemos fazer tudo, se possível até mudar nosso modo de viver, se este modo está causando o desmoronamento dele.

Se Jesus manda que amemos os nossos inimigos, como não amaríamos aquela que tudo deixando optou em viver ao nosso lado como somos, ricos ou pobres, feios ou bonitos, velhos ou novos? Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Quando amamos os nossos inimigos, não é porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles, e por que não para nós também, o que me trará de bem um inimigo? O amor é sábio, portanto, tendo o amor, serei sempre sábio. Amando meu inimigo, fazendo algo por seu bem, um dia ele terá amor por mim também.

A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado, de fraco, é alguém que decidiu dizer sim ao pedido do diabo. É preciso arrepender-se desta declaração e corrigi-la como um ato de boa vontade e amor. Quando há discordâncias de algo dentro do casamento e não buscamos resolver, coisas sérias vão se acumulando, no casamento as coisas não podem ficar sem serem resolvidas. Dessa forma, sem buscar resolver conflitos, ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor um para com o outro. O amor precisa ser expressado, posto em ação, demonstrado de todas as formas a quem se ama. Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.

Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra sem parar, ele só não pode é deixar de ser expressado. Estamos aqui discutindo o amor por fruto da vontade. Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade, que amamos a outra ou outro que optou em viver ao nosso lado, que a outra pessoa dentro do nosso casamento saiba que ainda a amamos, estamos empenhados em salvar sempre o casamento e seu bem-estar. Senhores, o amor deverá ser expressado pelo que fazemos, por atitudes nossas. Por fim, digo que o amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus, e quem ama a Deus não peca contra o seu mandamento. O casamento é mandamento de Deus. O amor exige dedicação. Doar-se é a essência do amor. Lembremos João: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito”( João 3:16). Que os casais por amor dêem a vida pelos seus casamentos para que nunca se acabem. Amém.

Texto enviado por Cida e Moacir
Eq. 05A

Nenhum comentário:

Postar um comentário