segunda-feira, 30 de agosto de 2021

O Exercício da Colegialidade nas Equipes de Nossa Senhora | INTRODUÇÃO


 A Equipe Responsável Internacional – ERI – no mês de maio de 1993, por ocasião da definição da Responsabilidade nas Equipes de Nossa Senhora , fez referência pela primeira vez, à “Colegialidade”. Hoje, quase dez anos depois, tendo em conta a experiência e a prática da Colegialidade nos níveis internacional e regional, a ERI quis aprofundar o exercício da Colegialidade e a sua prática, com o Colégio que se reuniu em Melbourne – Austrália – em julho de 2002. Este documento recolheu todas as observações do Colégio assim como das Super-Regiões, e nós o apresentamos como um exemplo, por si mesmo, de trabalho na Colegialidade. 

O presente documento faz referência, primeiramente, ao trabalho colegiado no interior da ERI, e entre a ERI e o Colégio, mas constitui igualmente um guia para o exercício da Colegialidade em todos os níveis de responsabilidade do Movimento.

Por que a Colegialidade é importante nas Equipes de Nossa Senhora? Em primeiro lugar porque, mais que um método, a colegialidade é um estado de espírito, que caracteriza as práticas do nosso Movimento para que encontremos juntos qual é a vontade de Deus. Este estado de espírito já o encontramos na vida do Casal e da Equipe.

 O casal: porque a conjugalidade é animada em grande parte pela busca deste espírito, do qual o consenso é a expressão. O casal tende para esta busca da vontade de Deus sobre o seu “agir” na medida em que quer viver, na comunhão conjugal, a sua missão ao serviço do amor que o une, e segundo os fundamentos que mantêm o sacramento do Matrimônio (a liberdade, a corresponsabilidade, a escuta recíproca, a fecundidade, a indissolubilidade, a permanência). O aspecto visível desta busca encontra-se em evidência no espaço criado pela Oração Conjugal e pelo Dever de Sentar-se entre outros fatores. 

A vida de Equipe: leva necessariamente a um modo de um viver colegiado, na medida em que isso faz parte do nosso carisma fundador, que é a espiritualidade conjugal, e dos elementos da nossa mística: estar reunidos em nome de Cristo, a ajuda mútua, testemunhar o amor de Deus no coração do amor humano . A 

ERI enfrentou mais vezes a questão da colegialidade como meio de funcionamento do Movimento, e considerou em 1995, no Colégio de Dublin, que aquele era um fundamento essencial da sua unidade.

Isto supõe um estado de espírito que vivifique o conjunto do nosso Movimento, ao mesmo tempo uma boa compreensão dos mecanismos que fundamentam a colegialidade. É o que vamos tentar fazer, definindo o que poderia ser a Colegialidade, examinando seus fundamentos e a maneira como pode ser posta em prática.


Retirado do Acervo de Formação do site das ENS (ens.org.br). O próximo capítulo será publicado em breve, mas caso queira ler na íntegra, acesse o link https://www.ens.org.br/site/arquivos/acervo/O_Exercicio_da_Colegialidade_nas_ENS.pdf

Nenhum comentário:

Postar um comentário