quinta-feira, 25 de maio de 2017

O ar que respiramos

Estamos em uma constante peregrinação! Em toda a caminhada há necessidade de pararmos várias vezes, por instantes ou de modo mais demorado, para respirarmos pausadamente, procurando encher os pulmões de ar, a fim de reencetarmos novos e seguidos passos. Na vida cristã esse ar, que sempre devemos respirar, tem o nome de “Oração”!

Os grandes momentos da História Sagrada estão marcados pela oração do povo ou de seus representantes: eles oram a partir do que aconteceu, do que acontece e para que venha a acontecer, no futuro, alguma coisa.

Assim, Moisés seguidamente reza pelo seu povo: ele ia e voltava até Javé para falar com Ele (cf. Ex 34, 29-35). Davi sempre se volta a Deus em agradecimento: “É por causa da tua palavra e segundo o teu coração que fizeste o teu servo conhecer todas essas coisas” (2 Sm 7, 21). Salomão louva a Deus na inauguração do templo: “Seja bendito o Deus de Israel que realizou com a mão o que sua boca havia prometido” (1 Rs 8, 15).

Encontramos na Bíblia a importância da prece pessoal (cf. Tb 3, 11-16 ou da comunidade [cf. Sl 104 (103); Sl 15 (14); Sl 51 (50). Jesus nos ensinou a orar (cf. Lc 11, 2-20 e Mt 6, 9-13), mostrando que, primeiro, a oração deve estar voltada para o louvor a Deus e para a concretização de seu plano; a seguir, para as nossas carências; depois, para o perdão e para não se sucumbir às tentações. 

A oração deve ser, antes de tudo, uma conversa com Deus e, ao mesmo tempo, uma escuta. O Senhor sabe de nossas necessidades, mas gosta que O procuremos como um amigo (cf. Mt 6, 5-15). Ele mostra o nexo entre a oração e a missão, na vida pública (cf. Mt 4, 2) como para a redenção (cf. Mt 26, 36-46). Paulo afirma a excelência da Oração (cf. Col. 4, 2-4).

Para nós, Casais Equipistas, a oração é mais que um dever: é o próprio ar que respiramos, um vital abastecimento para a peregrinação. Por ela, seremos todos fortalecidos no Espírito e Cristo habitará em nossos corações. E, assim, compreenderemos:

“Qual a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do seu Amor”
(Ef 3, 14-21)

João Bosco e Fátima
Eq. 5A - Jundiaí/SP

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