sábado, 15 de agosto de 2015

A responsabilidade do nome

Deus não quer que o homem aceite a Providência como um fatalismo ou uma obrigação. Ele pede a nossa colaboração para sermos fieis à vocação e ao nome pelo qual somos conhecidos.

O nome é de vital importância para os povos antigos, pois sempre significou o papel especial que o objeto ou a pessoa desempenhará na existência. Deus mostra a importância do nome quando “dá uma denominação às criaturas” (cf. Gn 1, 3-10) ou quando encarrega o homem “de colocar os nomes nos animais” (cf. Gn 2, 18-20). 

O nome exprime a importância ou inferioridade de uma pessoa. Jacó significa “o Suplantador” (cf. Gn 27, 36). Alguém que não tem nome é “homem vil” (cf. Jó 30, 8). Ainda, ter vários nomes significa maior importância, pois implica muitas funções de responsabilidade.

Foram atribuídos vários nomes a Deus. Realmente, Ele elevou cada um deles à plenitude. Jesus revelou a denominação de Deus que nos é mais querida: “Pai” (cf. Jo 17, 1-6). O nome de Jesus significa “Aquele que salva” (cf. Mt 1, 21) , confirmado com sua morte na cruz: e lhe foi dado “um Nome acima de todo nome”! (Fl 2, 9).

Deus, nos primórdios da criação, atribuiu-nos várias funções ao nos designar “Imagem de Deus” e “Colaboradores” (cf. Gn 1, 26-31), “Filhos de Deus” e “Herdeiros do Céu” (cf. Gl 4, 1-7). De idêntica maneira, no ingresso no Movimento, nos denominou “Equipistas”. 

Como exprimiremos na História da Salvação o nosso potencial, o nosso papel, diante da responsabilidade que Deus nos conferiu com essas denominações? Realizaremos a nossa parte, a nossa missão, como instrumentos afinados nas mãos de Deus? 

Se assim agirmos, no fim da caminhada receberemos “um Nome novo e inefável”, que será revelado, para nós, naquele dia:
“Darei uma pedrinha branca a cada um”!
“Nela está escrito um nome novo, que ninguém conhece”:
“Só quem recebeu”!
(Ap. 2, 17).


Fátima e João Bosco
Eq. 5A - Jundiaí/SP

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