sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

EACRE 2017

Nos dias 28 e 29 de Janeiro, 175 casais estiveram no Centro Arquidiocesano de Pastoral, em Sorocaba, para o Encontro Anual de Casais Responsáveis de Equipe. Passaram por lá também, aproximadamente 20 conselheiros, entre padres, diáconos e religiosas.

No sábado de manhã Dom Vicente Costa presidiu a Missa de Abertura do EACRE e no domingo, outra celebração foi presidida por Dom Eduardo - bispo emérito de Sorocaba.



O tema que nos acompanhará este ano é "Pontes Sim, Muros Não" e quem nos falou sobre ele foi o Pe. Manuel Junior, SCE da Região SP Sul II. Também tivemos palestra com o Casal Responsável da Província Sul I, Sandra e Valdir, que nos falou sobre as Orientações para 2017. Além destes, outras palestras de formação serviram de alavancas para os Casais Responsáveis de Equipe, de modo que motivados, motivem os casais de suas equipes. Tivemos a oportunidade de ouvir e aprender sobre Amoris Laetitiae, Comunidades Nossa Senhora da Esperança, Equipes Jovens de Nossa Senhora, O Retiro nas ENS, Campanha da Fraternidade, etc.

Jundiaí A e B puderam ainda, mais uma vez, experimentar a rica experiência do acolhimento. Equipistas de Sorocaba e Votorantim acolheram nossos casais em suas casas e os testemunhos foram maravilhosos, como já era de se esperar.

Pudemos experimentar nestes dias, muita união, companheirismo, amizade e o verdadeiro espírito de comunidade.

Deus seja louvado por mais um EACRE e por tantas vidas abençoadas que passaram por ali.

Alguns momentos:

Missa de Abertura com Dom Vicente Costa

Nossa Senhora, a intercessora. As velas representando os Setores e a Região. No fundo o muro que foi desconstruído ao longo do EACRE e um parte da ponte, que apareceu depois que o muro desapareceu.

Nossa Senhora intercedendo pelos equipistas.

O pessoal do canto e animação, cantando a musica que foi o fio condutor do Encontro.


O hipopótamo fez a alegria do pessoal com os "atrasadinhos", que tinham que subir ao palco para dançar.

Momento de formação para as equipes que estão na Trilogia Inicial.

Reunião dos Conselheiros.

Momento de oração e união.

Pra encerrar o sábado, a alegria dos Casais Responsáveis de Setor e Casal Regional (Equipe Regional).

Iniciando o domingo com a Santa Missa, presidida por Dom Eduardo.

Auditório do Centro Arquidiocesano de Pastoral (CAP).

Sandra e Valdir (CRP) falam sobre as Orientações 2017.
Auditório completamente lotado para o EACRE 2017.

Os grupos valorizam a troca de experiências.
Casal Regional (Rose e Rubens) e Casal Provincial (Sandra e Valdir) tiram as dúvidas do pessoal.
Prontos para serem enviados para a missão.



Blog das ENS Jundiaí

O Servo de Javé

A visão dos homens no tempo em relação aos seus deuses era frustrante. Estes pareciam se colocar à distância dos seres humanos, encastelados no “Olimpo”, entre prazeres e orgias, sem se incomodarem com as labutas e as dificuldades da humanidade. Os pensamentos e as esperanças conduziam aqueles, que descriam desses deuses, a uma efetiva aspiração de um Deus que se incomodasse com eles, que viesse eliminar tantas dúvidas, tantos sofrimentos, tantas “não respostas” aos habitantes da terra. 

Mesmo o povo hebraico, apesar do reiterado anúncio da vinda do esperado Messias, passava a esperar um rei guerreiro, conquistador, que deveria resgatar o reino dos judeus e conquistar o mundo, eivado de paixões e ódio como os demais deuses daquelas épocas. 

Na verdade, um sinal maravilhoso, prometido por Deus, não era lembrado: um Deus que viesse ao mundo para responder àquelas esperanças, que mostrasse o valor do sofrimento e de uma vida fundamentada no serviço e amor. O vaticínio do Deutero-Isaías sobre o “Servo de Deus” (cf. Is 52, 13), tinha sido esquecido. Aquele que “iria se humilhar” (cf. Is 53, 7), “que iria se entregar à morte” (cf. Is 53, 12), “ser esmagado pelo sofrimento” (cf. Is 53, 10), “para devolver a muitos a verdadeira justiça” (cf. Is 53, 11), esse misterioso “Servo”, havia se desvanecido de suas mentes e corações. 

Nós, casais equipistas, como temos respondido ao anúncio maravilhoso do “Servo de Deus” mostrado no Antigo Testamento? Com a certeza de um Deus que participaria de nossas vidas, que viria para ensinar-nos o valor do servir e elevar-nos à natureza divina? 

Nunca olvidemos das lições do Deutero-Isaías e de Paulo: 
“Ele tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade com Deus. Ao invés, esvaziou-se a si mesmo e assumiu a condição de servo”! 
(Fl. 2, 6-7). 

João Bosco e Fátima
Eq. 5A - Jundiaí/SP