sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Nasce a Região Centro III


Queridos irmãos dos Setores Jundiaí A, Jundiaí B e Jundiaí C; paz e bem!

Foi necessário um tempo para 'entender' este novo chamado que o Senhor nos fez. Essa nova missão, tanto quanto todas as anteriores, nos causou frio na barriga, medo, ansiedade, seguidos de alegria, responsabilidade e paz!

Na noite do dia 10 de Junho nos foi feito o convite para assumirmos a responsabilidade de uma região que iria nascer, a Centro III. Nova formação, novos casais, nova área e muitos desafios. Conscientes da nossa fraqueza e impotência, mas confiantes na ação do Espírito Santo, aceitamos. De lá pra cá uma longa preparação e muita oração!

Um casal que há 11 anos estava sendo acolhido em Jundiaí, hoje assume uma Região com a certeza que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos. 

Com nosso coração batendo acelerado, na noite deste dia 31 de Agosto de 2018 assumimos a responsabilidade de fazer nosso melhor por cada um de vocês, juntamente com nosso fiel amigo e conselheiro, Pe. Julio de Freitas. Além dos Setores Jundiaí - que já temos um ligação tão forte - vamos acolher nesta região a volta do amado Setor Louveira e o promissor Setor Bragança-Morungaba. 

Seremos mais ou menos assim:


Pedimos uma prece de cada um de vocês, por esta missão. Somos servos inúteis, sustentados pelo poder da oração. Foi assim como CRS, será assim como CRR! 

Que o Senhor continue a fazer em nós, maravilhas!

Um forte e fraternal abraço,

Érica e Wilson Costacurta 

sábado, 28 de julho de 2018

AMOR CONJUGAL E A MISSÃO DAS FAMÍLIAS - 50 ANOS DA ENCÍCLICA HUMANAE VITAE

Para marcar e celebrar os 50 anos da Encíclica Humanae Vitae, a Coordenação Diocesana da Pastoral Familiar organizou uma Missa presidida por nosso Bispo, Dom Vicente Costa, no dia 27 de julho, na Paróquia Santo Antonio - Anhangabaú.

Durante a celebração, nosso querido Dr. Malagodi, da Judith, da Equipe Nossa Senhora Aparecida - 1B, nos presentou com um belo testemunho, que segue transcrito abaixo:


"É uma alegria muito grande poder compartilhar com todos vocês esta celebração dos 50 anos de uma das mais importantes Encíclicas de nossa Igreja: a Humanae Vitae, que traduzida significa “a vida humana”. 

Publicada em 25 de julho de 1968 pelo Beato Papa Paulo VI, esta encíclica tornou-se um dos documentos mais inteligentes e corajosos que deveria, se corretamente interpretada e cumprida, colocar todo o povo de Deus numa existência temporal humanizada e saudável e numa vivência mais autêntica do Sacramento do Matrimônio. 

Ficou claro no conteúdo desse documento a condenação pela Igreja Católica da anticoncepção, isto é, de todos os métodos artificiais usados para se evitar a gravidez, não somente porque boa parte destes métodos são claramente abortivos, mas fundamentalmente porque ela, a anticoncepção, separa o significado procriador do significado unitivo no ato genital conjugal. 

Para aclarar nossa memória, vale a pena listar aqui todos os métodos que estão englobados dentro da anticoncepção: a pílula, o DIU, a pílula do dia seguinte, a laqueadura, a vasectomia, os adesivos, os hormônios injetáveis, o diafragma, os anéis cervicais, a camisinha e o coito interrompido. 

Validando a legitimidade da Humanae Vitae, o Catecismo da Igreja Católica contém, no seu artigo 2366, uma reafirmação da Encíclica quando diz que “a Igreja, que está do lado da vida, ensina que qualquer ato matrimonial deve permanecer aberto à transmissão da vida. Esta doutrina, muitas vezes exposta pelo Magistério, está fundada na conexão inseparável que Deus quis e que o homem não pode alterar por sua iniciativa, entre os dois significados do ato conjugal: o significado unitivo e o significado procriador”. 

No pouco tempo que dispomos vale a pena buscarmos o entendimento naquilo que é a verdade central da Encíclica: porque não se podem separar esses dois significados, unitivo e procriativo, no ato genital conjugal, vivido dentro de um sacramento, o Sacramento do Matrimônio. 

A procriação que permite aos casais humanos terem os seus filhos se realiza sempre e inquestionavelmente em duas fases. Numa primeira fase o casal, unido pelo verdadeiro amor, realiza o ato genital e, neste caso, pode-se chama-lo de ato sexual porque vivem o autêntico amor esponsal. Findo o ato genital conjugal, se encerra a participação do casal no processo de geração de uma nova vida. 

A segunda fase, quando então haverá o encontro do espermatozoide com o óvulo, dentro do organismo da mulher, vai acontecer minutos, horas ou mesmo dias depois que o casal se uniu e não dependerá mais de qualquer ação deste casal, mas segue as leis da natureza instituídas por Deus. Esta segunda fase, que pertence ao Criador, ocorrerá silenciosamente e pode acontecer de forma festiva, em plena celebração de uma Eucaristia, ou de uma forma não tão festiva, num momento em que a mulher digita a senha de seu cartão de crédito no caixa de um supermercado. 

Isto significa, e nós temos que entender isso, que esta segunda fase da geração de uma vida, pertence única e exclusivamente a Deus e o ser humano não pode intervir, em hipótese alguma. 

O casal que age impedindo a segunda fase desse processo se faz de deus, utilizando-se de práticas que “vem do mundo”, especialmente sob a orientação de uma medicina exageradamente intervencionista e aviltada pelo descompromisso com a verdade e a ética. 

E é justamente por não permitir a atuação de Deus no ato genital conjugal, que sabiamente o Beato Papa Paulo VI condenou a anticoncepção, tornando-a ilícita para todos os casais cristãos, pois ela, a anticoncepção, anula a segunda fase do processo gerador da vida. 

Aliás, São João Paulo II, o grande defensor da Humanae Vitae, afirmava sempre que a anticoncepção possui dois pressupostos inerentes a ela: a incapacidade do autocontrole e a promiscuidade. 

Na Familiaris Consortio, publicada em 1981, o mesmo São João Paulo II nos diz: “Assim, à linguagem nativa que exprime a recíproca doação total dos cônjuges, a anticoncepção impõe uma linguagem objetivamente contraditória, a do não doar-se ao outro; deriva daqui, não somente a recusa positiva de abertura à vida, mas também uma falsificação da verdade interior do amor conjugal, chamado a doar-se na totalidade pessoal”. 

A anticoncepção é, além de tudo, um atentado à inteligência da mulher, e só mesmo a força do capitalismo selvagem e inescrupuloso pode impor a ela um comportamento que ao redor do mundo já ceifou milhares de vidas. 

Mas qual é a orientação que Sua Santidade, o Beato Paulo VI, deixou para os casais que, por razões justas e honestas, precisam adiar uma nova concepção? 

O autor da Encíclica nos orienta nesse importante documento para a continência periódica através do Planejamento Familiar Natural que hoje, graças aos avançados estudos de iluminados cientistas, se pode realizar com sucesso por meio do Método da Ovulação Billings. 

Este método da Ovulação Billings, método natural de regulação da fertilidade, que foi desenvolvido na Austrália pelos Drs. John e Evelyn Billings, James Brown, Erik Odeblad e outros, permite ao casal, especialmente a esposa, conhecer o seu ciclo fértil através dos sintomas percebidos na vulva e determinar, com segurança absoluta, os dias de fecundidade e os dias onde uma gravidez não é possível. Assim, aquele casal que, por razões justas e honestas, precisa adiar uma nova gravidez poderá realizar o ato sexual nos dias onde a gestação não é possível e onde os cônjuges estarão mantendo unidos os dois significados: unitivo e procriativo. Realizam a primeira fase, tornando-se “uma só carne” e a segunda fase, que pertence ao Criador, permanece intocável. Esta é a verdadeira castidade conjugal. 

Esta castidade não é limite ao amor conjugal, mas deve ser vista como sua defesa para evitar que seja o amor degradado pela concupiscência e para ajudá-lo a dirigir-se, não unilateralmente em direção ao corpo, mas para a totalidade do valor da pessoa do outro cônjuge. 

Assim Deus participa da vida desses casais usuários do Método da Ovulação Billings, que santa e sabiamente deixam seu aparelho reprodutor livre dos danosos efeitos da anticoncepção. 

A Diocese de Jundiaí, na busca de um caminho que permita aos casais de nossa Igreja viver mais autenticamente o Sacramento do Matrimônio, tem desenvolvido todo um trabalho na divulgação do Método Billings e assim procura formar cada vez mais um maior número de instrutores que, voluntariamente, ensinam esse método. 

A Humanae Vitae, uma das riquezas de nossa Igreja, precisa ressoar mais forte em nossos corações para que busquemos, como nos falou São João (IJo 2,12-17) na primeira Leitura, o que “vem do Pai” e assim o Planejamento Familiar haverá de nos colocar muito próximos da vontade de Deus. 

Que este dia festivo nos anime e inspirados pelo Beato Papa Paulo VI, que em outubro ascenderá aos nossos altares, possamos trabalhar juntos por uma Igreja Católica mais Santa e mais unida em torno de seu Fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo, por quem o Pai nos foi revelado. 

Assim seja".

Dr. Malagodi, da Judith
Equipe Nossa Senhora Aparecida - 1B
Jundiaí - SP












quinta-feira, 21 de junho de 2018

1º Retiro 2018 - Sal e Luz

Cada Retiro é novo. 

Este, que vivenciamos de 8 a 10 de junho de 2018, nos surpreendeu: encontramos Sal e Luz. 

O orientador, Frei Lino, começou a nos preparar para este Retiro com motivações prévias: ele gravou três mensagens de vídeo que nos foram encaminhadas via WhatsApp, através de um grupo criado para os casais participantes. E recebemos por e-mail alguns textos para lermos previamente, focando especialmente o silencio e o Documento 105 da CNBB, referente ao papel dos leigos na Igreja e na sociedade. 

Frei Lino explicou que a motivação prévia está inclusa nos documentos sobre o Retiro nas ENS. E percebemos que realmente houve ganho em aproveitar melhor o Retiro para todos os que se prepararam previamente. Devemos nos preparar o ano todo, disse ele, a cada reunião. 

O silencio foi espontâneo, sem cobranças. Nos intervalos de cafezinhos e refeições não ficamos mudos, mas as conversas eram tranquilas, não houve um só "psiu" ao longo de todo o tempo. Os 29 casais, incluídas 2 viúvas, participaram do Retiro em clima de escuta, introspecção e reflexão. 

Tudo foi bem preparado pelas Equipes Nossa Senhora da Luz - 7B e Nossa Senhora Desatadora dos Nós - 9C, juntamente com o Frei Lino, que veio de Santos até Jundiaí para esta preparação. O material zelosamente encadernado e o trabalho discreto dos equipistas elevaram o nível do ambiente. E também foi bom retornar à Casa Agostiniana após um tempo de afastamento, rever os sorrisos das irmãs, saborear a comida gostosa, sentir o conforto do plenário, sentir as lindas flores das áreas externas, dormir no silêncio e acordar com o canto dos pássaros. 

Frei Lino é SCE do Setor B de Santos, SP, religioso carmelita, com muita formação e especialidade em espiritualidade. Pareceu-nos que um só Retiro foi pouco tempo para recebermos dele os tantos ensinamentos nos mais diversos assuntos que ele demonstrou conhecer. Ativo nas ENS, foi fiel às orientações 2018: o Tema ‘A Missão do Amor’, a prática dos PCEs com ênfase na Escuta da Palavra, formação integral, abordando a parábola do ‘Bom Samaritano’, partindo do Encontro Internacional de Brasília, até Fátima. 

Vivenciamos muita oração: a Liturgia das Horas e as Laudes, desde a Oração da Noite na sexta feira, iniciando o sábado e o domingo com as Matutinas antes das Celebrações Eucarísticas (onde temos a Liturgia Diária), a Oração Média antes do almoço do sábado e as Vésperas após o jantar. As orientações eram no plenário, depois vinham os momentos para assimilação, reflexão e prática nos jardins. Nesses momentos de Exercícios Espirituais tivemos oportunidades de exercitar todos os PCEs. Podemos assegurar que, dentre mais de duas dezenas de Retiros que já participamos nas ENS, foi neste que melhor vivenciamos todos os PCEs, bem definidos e bem motivados. São remédios para os males de nossas vidas. Certamente todos levarão para suas vidas estas motivações. 

Nosso mais gratificante momento foi a Adoração ao Santíssimo: 2 ou 3 casais a cada hora completaram a vigília da noite de sábado para domingo. Fomos dormir, acordamos antes das 24hrs, passamos 1 hora em oração com outro casal, depois fomos novamente dormir. E foi um sono absoluto, de corpo cansado e alma leve, coração cheio de Deus. Felicidade existe, sim, pudemos comprovar. Entrega total, intimidade, verdade, é o Senhor nos conduzindo pela Mão em Seus caminhos, o perfeito descanso em Deus. 

Como envio, a fim de sermos ‘sal da terra e luz do mundo’, todos fizemos a renovação das promessas do Batismo. Foi outro momento impactante, tocante. Frei Lino conduziu nosso âmago até a Corte Celestial, nos conscientizou da beleza de reconhecer o Espírito Santo em nós, mas também as responsabilidades advindas desta decisão. Creio na Igreja, em Deus, no Bem, renuncio ao mal. “Sem mim nada podeis”. 

E no final, o pregador, humilde, agradeceu o acolhimento e nos parabenizou, evidenciando nosso comportamento no silêncio e na vigília. Nós é que agradecemos. 

Obrigado às ENS, às equipes que organizaram e trabalharam, ao orientador espiritual e ao Poderoso, que nos permitiu mais essa Maravilha. 


Marilena e Wagner
Equipe Nossa Senhora Aparecida - 4B
Jundiaí - SP


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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Discernimento para a nova Região Centro III



Na última terça feira, dia 05 de junho, na Capela do Santíssimo da Paróquia Beato Frederico Ozanam, em Jundiaí, aconteceu o momento de discernimento para indicação de nomes para o novo casal Regional. 

A nova Região, que será Região Centro III, englobará os Setores A, B e C de Jundiaí, o setor de Louveira e o Setor de Bragança Paulista. 

A Região agrupa vários Setores quase sempre vizinhos, com o objetivo de ajuda mútua. É um lugar de comunicação e de comunhão entre os casais responsáveis de Setor, os membros das equipes de Setor e outros casais que assumem um serviço. O Casal Responsável de Região é escolhido depois de um discernimento dentro da Equipe da Região para exercer o serviço durante quatro anos. Com a ajuda de uma equipe e de um Sacerdote Conselheiro Espiritual ele responde a um objetivo comum de animação, ligação, formação, difusão, reflexão, discernimento e de construção da unidade entre as equipes da sua área. 

O discernimento é uma nova metodologia das ENS para escolher casais que irão desempenhar missão à frente do Movimento. 

Os casais fizeram suas indicações por escrito, durante um dever de sentar, depois colocaram aos pés de Jesus Eucarístico a lista tríplice, que será encaminhada para a Província, para que lá seja realizado novo discernimento, ordenando essa lista. 

Padre Junior conduziu esse momento de muita oração e confiança em Deus, momento tão importante, onde os corações ficaram repletos do Espírito Santo. 

Assim foi dado início ao período de discernimento, com a certeza de que o casal já foi escolhido por Deus para abrir seu coração e estar a frente na nova Região que irá nascer.. 

As sementes foram lançadas. O Senhor da messe escolherá o fruto a Seu tempo. Deus seja louvado!!!




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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Mensagem de Páscoa - Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs, feliz Páscoa!

Jesus ressuscitou dos mortos.

Ressoa na Igreja, por todo o mundo, este anúncio, juntamente com o cântico do Aleluia: Jesus é o Senhor, o Pai ressuscitou-O e Ele está vivo para sempre no meio de nós.

O próprio Jesus preanunciara a sua morte e ressurreição com a imagem do grão de trigo. Dizia: «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24). Foi isto mesmo que aconteceu: Jesus, o grão de trigo semeado por Deus nos sulcos da terra, morreu vítima do pecado do mundo, permaneceu dois dias no sepulcro; mas, naquela sua morte, estava contida toda a força do amor de Deus, que se desencadeou e manifestou ao terceiro dia, aquele que celebramos hoje: a Páscoa de Cristo Senhor.

Nós, cristãos, acreditamos e sabemos que a ressurreição de Cristo é a verdadeira esperança do mundo, a esperança que não decepciona. É a força do grão de trigo, a do amor que se humilha e oferece até ao fim e que verdadeiramente renova o mundo. Esta força dá fruto também hoje nos sulcos da nossa história, marcada por tantas injustiças e violências. Dá frutos de esperança e dignidade onde há miséria e exclusão, onde há fome e falta trabalho, no meio dos deslocados e refugiados – frequentemente rejeitados pela cultura atual do descarte – das vítimas do narcotráfico, do tráfico de pessoas e da escravidão dos nossos tempos.

E nós, hoje, pedimos frutos de paz para o mundo inteiro, a começar pela amada e martirizada Síria, cuja população se encontra exausta por uma guerra sem um fim à vista. Nesta Páscoa, a luz de Cristo Ressuscitado ilumine as consciências de todos os responsáveis políticos e militares, para que se ponha imediatamente termo ao extermínio em curso, respeite o direito humanitário e proveja a facilitar o acesso às ajudas de que têm urgente necessidade estes nossos irmãos e irmãs, assegurando ao mesmo tempo condições adequadas para o regresso de quantos foram desalojados.

Frutos de reconciliação, imploramos para a Terra Santa, ferida, também nestes dias, por conflitos abertos que não poupam os indefesos, para o Iémen e para todo o Médio Oriente, a fim de que o diálogo e o respeito mútuo prevaleçam sobre as divisões e a violência. Possam os nossos irmãos em Cristo, que muitas vezes sofrem abusos e perseguições, ser testemunhas luminosas do Ressuscitado e da vitória do bem sobre o mal.

Frutos de esperança, suplicamos neste dia para todos aqueles que anseiam por uma vida mais digna, especialmente nas regiões do continente africano atormentadas pela fome, por conflitos endêmicos e pelo terrorismo. A paz do Ressuscitado cure as feridas no Sudão do Sul: abra os corações ao diálogo e à compreensão mútua. Não esqueçamos as vítimas daquele conflito, sobretudo as crianças! Não falte a solidariedade em prol das inúmeras pessoas forçadas a abandonar as suas terras e privadas do mínimo necessário para viver.

Frutos de diálogo, imploramos para a península coreana, para que os colóquios em curso promovam a harmonia e a pacificação da região. Aqueles que têm responsabilidades diretas ajam com sabedoria e discernimento para promover o bem do povo coreano e construir relações de confiança no âmbito da comunidade internacional.

Frutos de paz, pedimos para a Ucrânia, a fim de que se reforcem os passos a favor da concórdia e sejam facilitadas as iniciativas humanitárias de que necessita a população.

Frutos de consolação, suplicamos para o povo venezuelano, que vive – escreveram os seus Pastores – como que em «terra estrangeira» no seu próprio país. Possa, pela força da Ressurreição do Senhor Jesus, encontrar a via justa, pacífica e humana para sair, o mais rápido possível, da crise política e humanitária que o oprime e, àqueles dentre os seus filhos que são forçados a abandonar a sua pátria, não lhes falte hospedagem nem assistência.

Frutos de vida nova, Cristo Ressuscitado dê às crianças que, por causa das guerras e da fome, crescem sem esperança, privadas de educação e assistência sanitária; e também aos idosos descartados pela cultura egoísta que põe de lado aqueles que não são «produtivos».

Frutos de sabedoria, imploramos para aqueles que, em todo o mundo, têm responsabilidades políticas, a fim de que respeitem sempre a dignidade humana, trabalhem com dedicação ao serviço do bem comum e garantam progresso e segurança aos seus cidadãos.

Queridos irmãos e irmãs!

Também a nós, como às mulheres que acorreram ao sepulcro, é-nos dirigida esta palavra: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). A morte, a solidão e o medo já não são a última palavra. Há uma palavra que vem depois e que só Deus pode pronunciar: é a palavra da Ressurreição. Com a força do amor de Deus, ela «afugenta os crimes, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores, dá alegria aos tristes, derruba os poderosos, dissipa os ódios, estabelece a concórdia e a paz» (Precônio Pascal).

Feliz Páscoa para todos!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

A MISSÃO DO AMOR - Este é o caminho a percorrer

Vivemos, em 2017, as realidades e necessidades das famílias, no contexto da nova evangelização, seus desafios e caminhos, criando PONTES e derrubando MUROS.

Fomos envolvidos em inúmeras atividades, encontros, propostas, peregrinação, que nos fizeram crescer como pessoas, como casal cristão e como equipe que busca a santidade.

Nosso Movimento nos proporcionou, nas Noites de Oração e Formação, momentos de partilha e crescimento e em nossas Missas Mensais o encontro com o Amado, com Cristo Eucarístico, fonte única que nos nutre, nos alimenta e nos sustenta.

Nossas Reuniões Mistas transcorreram com alegria e nos levaram a um tempo de diálogo e partilha em casais que nos enriqueceram com suas experiências. Foi um momento especial para compreender, assimilar e viver o espírito das equipes, nos tornando equipistas cada vez mais fortalecidos e animados no movimento.

Durante uma Celebração Eucarística, presidida pelo seu Assistente Espiritual Regional, Padre José Roberto de Araújo aconteceu a Posse Solene  das Novas Coordenadoras de Grupos, das Comunidades Nossa Senhora da Esperança, para o ano de 2018, com a participação de grande número de integrantes dessas Comunidades.

Tivemos seis Retiros Espirituais! Oportunidade para buscar o silêncio, desarmar o coração, ouvir o Mestre que nos fala. Retiro é um hino de louvor e agradecimento: corações humanos cantando e bendizendo: "O Senhor fez em mim maravilhas".

A multiplicação do Setor A foi também uma grande bênção.

Louvamos e bendizemos ao Senhor por tantas graças recebidas no ano que passou.

E assim iniciamos 2018! Novos projetos, novos sonhos, novos desafios. E a proposta para este ano será:

A MISSÃO DO AMOR
"Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt. 28,20)

O EACRE – Encontro Anual dos Casais Responsáveis de Equipe, que aconteceu nos dias 27 e 28 de janeiro, em Sorocaba, apresentou este tema que será estudado, discutido, refletido e vivido por nossas equipes no transcorrer do ano.

Num ambiente de alegria, confraternização, oração e troca de experiências, mais de 200 casais e Conselheiros Espirituais puderam ter contato com este tema de estudo que é proposto como preparação para o XII Encontro Internacional em Fátima.

“ 'A Missão do Amor' é o título deste tema elaborado por uma equipe da Super Região da Espanha. Com ele termina uma etapa de reflexão profunda e abre-se uma etapa em que se multiplicam as experiências de acolhimento e acompanhamento, cuja porta será o Encontro de Fátima 2018, inspirados pela parábola do Filho Pródigo. Assim, portanto, 'o Amor é a nossa missão'. Já estamos preparados para ela. Para levar o testemunho dos valores em que acreditamos, através de um envolvimento ativo e misericordioso. Em aliança com Cristo, apoiados na sua Palavra e na oração, anunciemos a fidelidade do nosso amor que, no fundo, é a nossa vocação. Resumindo, tudo parte do Amor e tende para o Amor; é a mensagem de fundo do Tema que temos nas mãos. E a nossa é esta: mais acolhimento, mais missão, mais amor deve ser uma prioridade para as Equipes de Nossa Senhora” (extraído da Apresentação do Livro Tema).

Pretende-se que este tema seja vivencial, que nos interpele no nosso dia a dia e nos ajude na nossa vida de casal.

Ao longo deste ano de atividade, que nos unirá todos em Fátima, estejamos dispostos a descobrir qual é a missão do Amor na nossa vida e o que isso significa para cada um de nós, para a equipe e para o Movimento das Equipes de Nossa Senhora.