sábado, 27 de outubro de 2012

Mensagem


Convite PAIM

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É com grande alegria que convidamos para a apresentação solene dos 10 anos do Coral DESPERTANDO da PAIM. 

Venham prestigiar ! 

Cristina Fornazari (do Edson)
Eq. 2A - Jundiai/SP
Coordenadora Geral da PAIM



PAIM - Pastoral de Atendimento e Integração do Menor
Paróquia Santo Antônio
R. José Bonifácio de Andrade e Silva, 260
Anhangabaú - Jundiaí, SP
Fone: (11) 4521-0155
www.divulgapaim.blogspot.com.br


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Encontro com Deus

Lc 15, 11-21 – Encontro com Deus (3° Encontro)

Podemos afirmar que esta é a mais famosa das parábolas de Jesus. Com a parábola do Filho Pródigo, Cristo ilustra a importante aceitação no Reino de Deus. Neste trecho do evangelho encontramos a narrativa sobre o Pai e seus dois filhos, sendo o centro desta parábola é a prodigalidade do pai no amor por esses filhos, que o torna capaz de desprezar o desperdício dos bens materiais, para acolher e amar o filho mais novo. 

Diante deste belíssimo trecho narrado por Lucas, posso afirmar a vocês casais equipistas, que chegamos ao ponto mais alto do nosso retiro: o encontro com Deus. É neste momento da vida em que cada casal é convidado a deixar-se perceber quem de fato é Deus. 

A dureza de coração do ser humano não impede que Deus continue amando aqueles que se perdem no caminho. Vejamos: exigindo a sua parte da herança e partindo para outras terras, o filho mais novo corta os laços com a família, sem tristeza alguma e leva tudo consigo. Nesta atitude fica claro que a sua volta é quase remota. Essa partida é sentida por demais pelo Pai. Porém, o seu coração paterno continua sendo o mesmo, pelo qual ele ama sem limites. É um amor incondicional, dadivoso. Em outras palavras: é um amor Ágape! 

Uma pergunta deve estar surgindo no coração de vocês: mas o que tem a ver esta parábola com a nossa vida em casal? A resposta é muito simples. Todas as vezes em que o casal não é capaz de viver a reconciliação, o amor, a cumplicidade, corre o risco de viver como este filho mais novo, que não se importa se vai ferir ou não o pai. Só uma coisa a ele é importante: pegar os bens, deixar a família em nome de uma suposta liberdade, que no futuro traz o sofrimento. 

O encontro privilegiado com o Pai se dá pelo arrependimento. O encontro do esposo e da esposa se dá quando ambos são capazes de se deixarem atrair por este Pai misericordioso, que permite, mesmo diante das contrariedades da vida humana, que o casal diante das crises não queira fugir, mas sim viver arraigado e edificado em Cristo. 

Foi preciso que o filho mais novo fizesse a experiência do deixar o pai, para reconhecer que a ausência de Deus se dá quando o ser humano quer ser o “deus” da sua própria vida. 

Que atitude singular o pai tem para acolher o filho: sem nenhuma frieza, corre para encontrá-lo, abraça-o e enche-o de beijos. Eis a maior manifestação de amor que o pai tem para com o seu filho. Não cobra nada. Não exige nada. Em outras palavras, o pai deixa que possa se concretizar o que o apóstolo Paulo mais tarde escrevera: “Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria. Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria. O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo” (1 Cor 13). 

Torna-se completa esta parábola com a volta do filho, que nos braços do pai é acolhido com misericórdia. Aqui podemos recordar a parábola do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37): o agir com misericórdia expressa a proximidade do samaritano com o homem que estava caído. Isso acontece com o pai que ao acolher o filho age com amor e manifesta a sua proximidade agindo com misericórdia. 

Hoje, o grande desafio dos casais é de deixar-se fazer próximo de quem de fato necessita da proximidade. O esposo que necessita experimentar a misericórdia de Deus em sua esposa e a esposa que por sua vez, quer encontrar no esposo não um pai, mas um homem que seja capaz de amá-la e acolhe-la. Acima de tudo, há necessidade de um agir com misericórdia, diante das situações conflitantes que os impede de viver a santidade do matrimônio. 

Eis que as Equipes de Nossa Senhora permitem que os casais possam viver este encontro com Deus. É no sacramento do matrimônio que o Pai se manifesta e proporciona que cada casal possa deixar-se conduzir por uma misericórdia que não pune, mas acolhe, ama, perdoa e santifica. Acima de tudo, permite ao casal, a cada dia, viver um momento privilegiado de encontro com Aquele que é capaz de amar sem medidas. 

Diante desta reflexão surgem alguns questionamentos: sou como o pai? Sou como o filho mais novo? E mesmo no texto acima, não tendo me referido ao filho mais velho, podemos questionar também: sou como o filho mais velho? 

É numa perspectiva de misericórdia e amor que cada casal poderá encontrar respostas para tais questões. 

Não se esqueçam: somente o AMOR sincero é capaz de transformar a vida humana, permitindo assim que homem e mulher vivam a gratuidade da verdadeira liberdade em Cristo!

Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
SCE das Equipes 6A e 7A e do Setor Jundiaí A
* Tema apresentado no Retiro Anual das ENS Jundiai (19, 20  e 21/Out/2012)

Quem é o outro para mim

Gn 2, 18-24 - Quem é o outro para mim (2° Encontro)

Este texto bíblico, que hoje nos é apresentado, permite entender que Deus, na sua infinita misericórdia, cria a mulher, pois reconhece que não é bom para o homem ficar sozinho. Aqui a preocupação do autor sagrado é de justificar o relacionamento conjugal, isto é, a partir de um encontro com o outro que o homem se permite a fazer um encontro com aquele (a) que o (a) possa completá-lo (a). 

A partir deste texto e levando em conta o seu contexto, encontramos a posição da mulher que era de apoio ao marido, ou seja, como bem apresenta a narrativa: “vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele”. A palavra auxiliar nos faz entender o desejo do coração do Pai: a partir de um relacionamento interpessoal o ser humano é capaz de encontrar o sentido de sua existência em alguém que possa completá-lo. Eis a beleza do sacramento do matrimônio: no primeiro momento o olhar atrai. Aquele que se sente atraído se questiona: será que é isso que estou sentindo mesmo? Será que serei correspondido? 

Diante de tantos questionamentos podemos encontrar as possíveis respostas no agir divino: um dos aspectos mais admiráveis é o fato do Senhor formar a mulher (uma auxiliar) de uma costela, pois segundo a antiga tradição, costela é o mesmo que vida. Não uma vida qualquer, mas a vida que permite o homem ser completo, ou seja, saber que é outro para si. 

É a partir deste encontro com o outro, que o homem recebe a graça de encontrar-se com as maravilhas de Deus: Eva, ou seja, a mãe dos viventes, aquela que tendo recebido a vida de Deus, será um sinal de vida para o homem. 

Vocês, casais das Equipes de Nossa Senhora, não encontram a vida em Eva. Mas a fé em Deus, manifestada no agir da nova Eva (a mulher da aliança), a Ave Cheia de Graça, é que lhes possibilita viver o encontro consigo mesmo. Nesse encontro cai por terra tudo o que estava aprisionado e assim lhes permite viver numa dinâmica do amor a Deus, se fazendo próximos daqueles que de fato necessitam dessa proximidade. 

A experiência matrimonial, que engloba os desafios, desafetos e desencontros, permite ao casal equipista perceber que a vida a dois acontece no ordinário da vida e que as pequenas coisas podem ter sido deixadas de lado. São estas pequenas coisas que podem tanto fazer perdurar como exterminar a vida matrimonial. Vale recordar que o amar e o apaixonar são duas situações da vida humana que podem ajudar ou desestruturar a vida conjugal. 

A partir do encontro de um com o outro sugiro a vocês fazerem uma experiência: Convido-os a permanecerem juntos. Que este permanecer possa permitir que vocês se toquem, se abracem, que deitem um no colo do outro e que estes gestos ,de fato, sejam para vocês o estar juntos. Não é preciso falar nada, mas podem se tocar, se abraçar, deitar no colo, enfim, estar juntos, mas sem falar nada. Tendo seguido estes passos façam uma partilha de como foi este reencontro com este outro. 

Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
SCE das Equipes 6A e 7A e do Setor Jundiaí A
* Tema apresentado no Retiro Anual das ENS Jundiai (19, 20  e 21/Out/2012)


Encontro consigo mesmo

Gn 3, 1-13 - Encontro consigo mesmo (1° Encontro)

Neste pequeno trecho do livro do gênesis podemos perceber que o homem e a mulher estão nus, sem, contudo sentirem vergonha. É mais do que a mera observação de que não estão vestidos. A continuação da narrativa permitirá a cada casal equipista perceber que a “nudez” simboliza a nudez do homem e da mulher com Deus. Nesta relação do homem com Deus é possível perceber que não existem máscaras. O estar nu, consiste no estar diante de Deus e ter a absoluta certeza que não é preciso ter vergonha. É a partir de uma ruptura, ou seja, quando o homem deixa-se conduzir pela serpente é que sente uma vergonha profunda diante do chamado de Deus: “Adão, onde estás?” 

Esta pergunta Deus faz a cada casal, quando se desviando do caminho da santidade conjugal, sente vergonha de estar diante de Deus sem máscaras. A vergonha que o ser humano sente diante do erro cometido, é o medo de se apresentar diante do Pai com suas vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, na saúde e na doença. 

Neste início de encontro todos vocês são convidados a perceber onde estão neste momento de suas vidas, lembrando, todas as coisas que os envolvem, permitindo que assim possam perceber que, como Adão, o casal tem medo e se esconde. 

A lei da física nos permite entender o óbvio, ou seja, toda ação tem uma reação contrária. Neste sentido nos torna claro que a conseqüência do pecado do homem e da mulher é a consciência da nudez, que procuram remediar costurando folhas de figueira e delas fazendo tangas, para “amenizar” a vergonha que estavam sentindo. 

No diálogo de Deus com Adão, notamos que este, em vez de responder a pergunta de Deus “Onde estás?” dá como razão de ter-se escondido o simples fato de estar nu. O argumento é válido, apesar do fato não parecer verdade. 

Diante de Deus os casais não podem encobrir suas culpas e suas vergonhas, pois é em Deus e amparados pelas Equipes de Nossa Senhora, que eles se permitem receber o auxílio necessário para responder a tal questão: “Onde estás?” 

Neste sentido, para ajudar vocês, quero lembrar que, Adão quis fazer uma experiência de Deus, partindo de Deus mesmo e acabou se perdendo, durante essa experiência. Isso porque não soube reconhecer que, a partir do seu limite humano, do seu encontrar-se consigo mesmo, seria possível encontrar-se com Deus. Todo casal ao fazer uma experiência de encontro consigo mesmo permite a si e aos outros um encontro privilegiado com Deus. 

Sugiro que vocês possam viver um deserto onde cada um se permita fazer a experiência de se deixar questionar por Deus a respeito de si mesmo: “Onde estás?” 

Pe. Márcio Felipe de Souza Alves
SCE das Equipes 6A e 7A e do Setor Jundiaí A
* Tema apresentado no Retiro Anual das ENS Jundiai (19, 20  e 21/Out/2012)

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Retiro Anual - 19 a 21/Out/2012

Esse retiro foi para nós um GRANDE ENCONTRO...

Nele relembramos os três encontros que nos realizam enquanto seres humanos: o encontro consigo mesmo, com o outro e com Deus!

Antes de pensarmos num encontro com Deus e com os outros, precisamos de um encontro com a nossa verdade, com aquilo que eu somos. Devemos ir até o fundo do ser, lá onde se encontram as “máscaras” e os defeitos que sempre procuramos esconder das pessoas. 

Então nos tornamos capazes de nos encontrarmos com os outros. O outro sempre nos revela alguma coisa. Para nós, casais das Equipes de Nossa Senhora, é o encontro com nosso próximo mais próximo: nosso cônjuge, Dom de Deus em nossas vidas. Ele é o outro que faz parte da nossa história, uma relação de amor, onde somos parceiros, não adversários.

Depois de descobrirmos a importância do outro em nossa história, descobrimos também que nesta relação fraterna há a presença do Outro, aquele que está a nossa espera, de braços abertos, como um pai misericordioso e amoroso. O encontro com Deus é algo indescritível. Somente quem ama é que é capaz de encontrar-se com Deus. É nesse encontro com Deus que nos realizamos plenamente.
Somos chamados a viver o sacramento do matrimônio de um modo muito prático: atendendo um ao outro nas suas necessidades mais pessoais; esforçando-nos seriamente por comunicar um ao outro nossos pensamentos e sentimentos pessoais, de tal forma que nossa união continue sempre viva e em crescimento.

Ao querido Pe. Márcio Felipe, nosso agradecimento por ter proporcionado aos casais, neste retiro, esses momentos de encontros tão fecundos! Que Deus o abençoe!

O Senhor fez por nós maravilhas! Santo é o seu Nome!

Marta e Edison Benatti
Eq. 17A - Jundiaí-SP


Todas as fotos deste 3º Retiro Anual promovido pelas Equipes de Nossa Senhora em Jundiaí, estão aqui.


Convite para o 1º Simpósio para a Vida e a Família


Reforçamos o convite para o 1° Simpósio que será realizado esta semana, nos dias 25 e 26 de Outubro de 2012 (quinta e sexta-feira).

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Mais informações com o casal Ana Maria e Osmar, fone 4582-1303.

Compareçam!

Curso sobre o Ano da Fé

Estimados no Senhor! A paz de Cristo!

Convido você, sua família e comunidade a participarem de um curso sobre o Ano da Fé ministrado por mim, através do sistema EAD (Ensino à Distância). 

COMO FAZER? 

Faça sua inscrição através do portal http://www.eadseculo21.org.br/ead/ 

A inscrição é gratuita. Lá você terá informações sobre como proceder para acompanhar as aulas e participar do curso. 

Pe. José Alem, cmf 
Congregação dos Missionários Claretiano



Ano da fé (2012-2013)

Através de um documento intitulado Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio Porta Fidei o papa Bento XVI proclamou o Ano da Fé a ser realizado de outubro do ano de 2012 a novembro de 2012.

O Ano da Fé é convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. «Pelo Batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida nova» (Rm 6, 4). 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Mês de outubro – Mês missionário

“Ide por todo mundo e anunciai o Evangelho... 
Eis que Eu estou convosco até o fim dos tempos” 
(Mt 28,19-20)


O mês de outubro é o mês em que a Igreja nos convida a pensar a sua e a nossa dimensão missionária.

Quando falamos em “missão” o que é que vem a sua cabeça?

Certamente você deve pensar logo que missão é: eu, assim como muitos padres, religiosas, leigos etc. largar a casa, a família, os amigos e ir para uma terra distante e ajudar na evangelização.

O sentido etimológico da palavra missão significa enviar. É o envio de uma pessoa ou de pessoas para determinado lugar ou situação com determinada finalidade ou tarefa. Mas isso não especifica o caráter da missão. O conceito religioso de missão é mais amplo, mais envolvente. Compreende a pessoa que envia uma mensagem, o enviado que anuncia e o destinatário que é receptor desta mensagem.

No seu livro “Missão para todos”, Pe João Panazzolo nos diz que “A missão no NT, refere-se, primeiramente, ao pai que envia Jesus, o Enviado, para fazer sua vontade e consumar sua obra e o envio dos doze e dos outros discípulos (as) para serem suas testemunhas e anunciarem o Evangelho a todas as nações até os confins da terra. A missão expressa, antes de tudo, a missão de Jesus, em sua origem na Trindade, do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, a partir do mistério da encarnação e da redenção, mistério pascal, para salvação plena de toda a humanidade, comunicando à Igreja missionária, como enviada a caminho”.

Ou seja, uma Igreja que não é missionária perde sua característica fundamental: ser missionária, e deixa de ser Igreja, esquecendo sua mensagem específica: anunciar Jesus Cristo vivo e ressuscitado, “o mesmo ontem, hoje e sempre” (cf Hb 13,8).

Diante do exposto gostaria, meu caro leitor, de provocar um pouco: Você, por acaso, já ouviu a frase: “não adianta eu tentar arrumar a casa dos outros enquanto a minha está uma bagunça”?

Pois bem, você que agora está lendo este texto certamente é um equipista, e, se equipista, também missionário, ou por algum motivo esta carta chegou às suas mãos, gostaria de lhe perguntar: Como está sua casa? Sua família? Seus filhos (as)? Você tem sido em casa aquilo que você é na rua? Você tem tratado os seus como você tem tratado os de fora? Quanto tempo você investe na sua família? Você é um pai ou uma mãe presente?

Nós facilmente somos tentados, porque mais fácil ou mais cômodo, pensar que missão é sair. Mas gosto sempre de pensar a missão voltada para mim em primeiro lugar. Pensar como estou. Se ser missionário é levar Jesus ao outro, primeiro eu preciso tê-lo para dá-lo, porque ninguém dá aquilo que não tem.

Por isso, meu querido irmão, minha querida irmã, deixemo-nos evangelizar para que possamos ser verdadeiros evangelizadores. O bom missionário é aquele que, como os apóstolos, fica primeiro na companhia de Jesus (cf Mc 3,14-15) para, aí sim, ser enviado em missão. Porque aquele que não aprender a escutar a Deus, pouco ou quase nada saberá falar d´Ele. Fraternalmente,


Padre Rodney Henriques 
SCE Região Norte III 
Juruti-PA
Carta Mensal - Outubro/2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Ano da fé

No dia 11 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI, através da Carta Apostólica PORTA FIDEI, convocou a Igreja para viver O ANO DA FÉ, que começa nesse mês, no dia 11 de outubro de 2012, 50° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará no dia 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Com a promulgação deste Ano, o Santo Padre quer colocar no centro da atenção eclesial o que, desde o início de seu pontificado, mais o interessa: o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé n’Ele.

O "Ano da Fé deseja contribuir para uma renovada conversão ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, de modo que todos os membros da Igreja sejam para o mundo atual testemunhas alegres e convincentes do Senhor ressuscitado, capazes de indicar a 'porta da fé' a todos que estão em busca da verdade". (cf. Nota da Cong. para a Doutrina da Fé, 06/01/2012)

"O início do Ano da Fé coincide com a grata recordação de dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo Papa João XXIII (11/10/1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo Papa João Paulo II(11/10/1992)" (Id.).

O Concílio Vaticano II, "a partir da luz de Cristo quis aprofundar a natureza íntima da Igreja... e a sua relação com o mundo contemporâneo. Depois do Concílio a Igreja tem trabalhado para que seus ricos ensinamentos sejam recebidos e aplicados em continuidade com toda a Tradição e sob a guia segura do Magistério" (id.).

O Catecismo da Igreja Católica, como "verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II" (PF, 4), se situa na linha dessa "renovação dentro da continuidade". Compreende "coisas novas e velhas" (Mt 13, 52).

O Ano da fé será uma ocasião privilegiada para promover o conhecimento e a difusão dos conteúdos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica. "Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção, com confiança e esperança. Será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia" (PF, 9).

Bom Ano da Fé para todos nós. Um abraço com carinho.

No Coração de Jesus,

Pe. Miguel Batista, SCJ. 
SCE da Super-Região Brasil
Carta Mensal Out/2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

1º Simpósio para a Vida e Família

A pedido da Comissão Diocesana para Vida e Família, segue o convite para o 1° Simpósio que será realizado nos dias 25 e 26 de Outubro de 2012.



Mais informações com o casal Ana Maria e Osmar, fone 4582-1303.

Prestigiem!


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

DVD Encontro Internacional

Se você ainda não adquiriu seu DVD com o conteúdo do XI Encontro Internacional, ocorrido em Julho/2012 em Brasília, não perca esta oportunidade:


Para garantir seu exemplar, clique aqui e faça seu pedido.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mensagem


O Dom do Temor de Deus

O dom do Temor de Deus combate o pecado da Preguiça, enquanto a Preguiça se baseia no: “depois eu faço”, um dia eu ajudo”, “quando ganhar na loteria ajudo os pobres”, quando for aposentado vou ajudar na igreja, e acaba por não fazer nada, cultivando o pecado da omissão e caindo na SOLIDÃO. O temor de Deus nos ajuda a viver o hoje e o agora sem desperdiçar nenhuma oportunidade de fazer o bem, de promover a união fraterna, como fruto da ação do Espírito Santo em nos, para que façamos os outros felizes, servindo-os por amor e com amor.

Temor de Deus significa: venerar, reverenciar, prestar culto, adorar ser fiel, ter disciplina, ter iniciativa para fazer o bem e outras atitudes que afastam o medo de Deus, para reconhecê-lo como Pai e amigo. 

Temor de Deus é um dom espiritual que nos leva a agradar a Deus em todas as coisas. Não é medo de Deus, mas abertura para a comunhão com Ele e participação em todas as oportunidades, de nos encontrarmos com Deus na Oração, na Liturgia, na Perscrutação da palavra de Deus, na celebração dos sacramentos e em outras ações espirituais. Também nos encontramos com Deus presente nos pobres, nos necessitados de ajuda, na promoção humana das pessoas, na assistência aos idosos, aos jovens e as crianças e outras realidades que se apresentarem; certos que só seremos felizes fazendo os outros felizes. 

O Temor de Deus e o contrario da incredulidade, do materialismo, da indiferença religiosa, do ateísmo pratico e outras atitudes tão divulgadas e experimentadas na vida hodierna. É grave a situação da humanidade em relação a verdadeira fé e a missão de evangelizar que todos os cristãos receberam no batismo, na crisma e na celebração da eucaristia. 

Na família é urgente que os pais assumam a missão de catequistas dos filhos, missão que prometeram no Batismo deles. Pai e Mãe vivam a unidade e o amor no matrimonio. Eduquem seus filhos na fé, ensinando a rezar e rezando com eles; a não justificar, mas assumir as próprias falhas; a ter responsabilidade e coerência nas ações e deveres; a nunca se omitir diante das necessidades do outros. 

Renunciemos a Preguiça e despertemos para a nossa missão e dever de evangelizar com palavras, com o testemunho e com as ações que se fizerem necessárias. Envolvamos os jovens e as crianças o mais cedo possível para que Deus seja conhecido, amado, anunciado e testemunhado. 

Dom Joaquim Justino Carreira
SCE Equipe 4A - Jundiai/SP
Texto tirado do livro: Trevas ou Luz  - Os pecados capitais e os dons do Espírito Santo