sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pré-EACRE, valeu a pena!


Não foi somente mais um, mas foi um novo Pré-EACRE, que os Setores A e B de Jundiaí nos proporcionaram neste ‘dia da bandeira’ de 2011. 

O local utilizado foi muito agradável, dentro do Parque da Uva, onde nos acomodamos confortavelmente. 

Fomos recebidos com um cafézinho, chás, bolos e bolachas, além de muitos sorrisos, abraços e beijos, revendo tantos amigos de caminhada, conhecendo outros. 

A acolhida inicial e a oração da manhã aconteceram com a participação do CE Lupércio. 

Como sempre, a equipe de música nos animou os ouvidos e os corações. Com várias caras novas, eles nos ensinaram uma nova e bonita canção em homenagem às ENS, composição de um equipista. 

Todos os casais dos Setores, mais alguns convidados, foram envolvidos no encontro. Interessante atitude, pois os dons de cada um foram revelados, aproveitando os diversos recursos, inclusive de mídia. 

Vários e importantes assuntos foram abordados, que evidenciaram a importância do pré-EACRE: função do Casal Ligação, o papel do CRE, os pontos de unidade do Movimento, a Mística das ENS, PCEs, contribuição mensal e a sugestão da Oração da Coleta, reunião prévia, vida de equipe, reunião de equipe e seus momentos, elaboração de relatórios, balanço, planejamento, Carta Mensal, etc. 

Teve apresentação dos documentos do Movimento, com mostruário, bem como a demonstração de como utilizar o blog das ENS-Jundiai, e foram mencionados pedidos e anseios pelo retorno de nosso jornal Mensageiro. 

O almoço foi servido quentinho e saboroso, também uma oportunidade para boas conversas. 

O Pe. Samuel falou sobre o papel dos SCEs, deu exemplos de conselheiros e acompanhantes espirituais bem atuantes, até ensinou uma forma de relaxamento envolvente. 

Projetaram um vídeo de uma entrevista com a Dna. Nancy Moncau, que responde varias perguntas de equipistas, no caso, foi dada ênfase a uma resposta sobre a diferença entre uma equipe ativa e uma equipe medíocre, que havia sido objeto de um artigo da “mãe” dos equipistas do Brasil. Sem mistério nem rodeios, direta como ela sempre foi, disse que uma equipe é resultado da atuação de seus próprios casais, então temos que nos esforçar para crescer em casal, que resultará no crescimento espiritual da equipe. 

Numa das ultimas atividades do pré-EACRE, nos misturamos em grupos para refletir e responder algumas perguntas formuladas pelos organizadores, sendo então mais um bom momento para troca de idéias, testemunhos e experiências. As respostas foram apresentadas em forma de plenário. 

Por fim, aconteceram reuniões individuais de cada Casal Ligação com os CREs das respectivas equipes ligadas, aproveitando para tirar dúvidas, ataulizar informações e programar os próximos encontros. 

As horas passaram, foram bem aproveitadas e ninguém demonstrou cansaço. Vale a pena ser das ENS. Foi um novo pré-EACRE, uma reciclagem para quem já participou de muitos, e um incentivo a quem está iniciando a função de CRE. Parabens aos organizadores e a todos os participantes, que Nossa Senhora sempre nos acompanhe. 


Wagner (da Marilena) – Eq. 5B









Para quem ainda não viu, todas as fotos deste dia estão aqui.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O tempo do Advento

Na tarde do dia 26, na celebração vespertina e no dia 27 de novembro, domingo, O Dia do Senhor, teremos a alegria de inaugurar o novo Ano Litúrgico da Igreja, a começar pela sua primeira etapa: o Advento - o período que faz memória da vinda de Deus no meio de nós. 

Em todo Ano Litúrgico é comemorado duas grandes festas: Páscoa e Natal. Ambas as festas é precedidas por um tempo em preparação. A Quaresma para a Páscoa e o Advento para o Natal. 

Durante o Tempo do Advento, vamos percorrer um caminho de Quatro Domingos até chegar ao Natal. No primeiro Domingo prevalecem às imagens do “fim dos tempos”, não como ameaça, mas como alerta para que ninguém seja tomado de surpresa. No segundo e terceiro Domingos, os personagens que mais se destacam são os profetas Isaías e João Batista: anunciam a salvação que está próxima e que virá com absoluta certeza. Por isso, alegria e conversão se misturam na preparação da vinda do Salvador. No quarto Domingo, a personagem principal é Maria. Ela está pronta para dar à luz o Salvador tão esperado. 

A cada Ano Litúrgico, a Igreja nos apresenta um evangelista para meditarmos à luz da Palavra de Deus e neste Novo Ano Litúrgico vamos refletir o Evangelho de Marcos. O evangelista por sua vez, durante o tempo do Advento vai nos alertar para ficarmos prontos para o encontro com Deus que se aproxima. 

Neste sentido, é preciso celebrar e nos preparar para o Natal do Senhor, pois, celebrar o Natal é reconhecer que “Deus visitou seu povo” ( cf Lc 7,16). Tal reconhecimento não se pode efetivar somente com nossas palavras. A visita de Deus quer atingir o nosso coração e transformar-nos desde dentro. A tão desejada transformação do mundo, a superação da fome, a vitória da paz e a efetiva fraternidade entre os homens dependem, na verdade, da renovação dos corações. Somos convidados, em primeiro lugar, a aprender a “estar com Jesus”, e então nossa vida em sociedade verá nascer o Sol da Justiça. 

Sendo assim, neste tempo que antecede o Natal, nós católicos somos convidados a preparar nossos corações para que haja espaço para o Verbo Encarnado, que veio salvar a todos. Por isso, meus irmãos, neste tempo do Advento, tempo favorável para a preparação do nosso coração, deixemo-nos transformar por Cristo, que mais uma vez quer nascer em nossa vida neste Natal. 

Aproveitemos irmãos equipistas, durante o Tempo do Advento para pedir a Mãe de Deus que interceda por todos nós, para que possamos estar com o coração aberto ao Senhor que vem! Aliás meus queridos casais, o Tempo do Advento é um tempo propício a veneração a Mãe de Deus. O Papa Paulo VI na sua encíclica “Marialis Cultus” diz: “O Advento deve ser considerado como um tempo particularmente adequado para o culto da Mãe do Senhor”. Por isso, meus irmãos, o Tempo do Advento é marcado como um tempo a devoção a Maria. 

Neste tempo vamos recordar a Mãe de Deus em várias ocasiões: dia 08,  Solenidade da Imaculada Conceição de Maria; dia 12, Festa de Nossa Senhora de Guadalupe (padroeira da América Latina); a partir do dia 17, o Advento insere Maria na vivência e celebração do Mistério Pascal; e por fim, a novena de Natal, na qual, cantamos com Maria: “Minh’ alma engrandece o Senhor...” 

Portanto meus irmãos, o Advento nos convida à conversão, a mudar a maneira de pensar, agir e sentir. A conversão nos prepara para celebrar o Natal com coerência e de quem acolhe o Deus feito homem, o Emanuel, o Deus-conosco, a luz que veio a esse mundo e que muitos não quiseram receber. 

Façamos do Advento um tempo de gestação e não tenhamos medo de nascer de novo para o amor. 


Pe. Júlio de Freitas Alves
Sacerdote Conselheiro Espiritual da Equipe 15 A
                  

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Um pouco mais sobre nosso fundador

Henri Caffarel – A vida em três períodos


Henri Caffarel nasceu em 30 de julho de 1903, em Lyon. Foi batizado em 2 de agosto de 1903 e ordenado padre em 19 de abril de 1930, em Paris. Morreu em 18 de setembro de 1996 em Troussures, na diocese de Beauvais, onde está enterrado. 

“Vem e siga-me!” Esta palavra do Senhor está inscrita em sua tumba porque em março de 1923, se produziu um acontecimento que iria orientar toda sua vida: “Aos vinte anos, Jesus Cristo, em um instante, tornou-se Alguém para mim. Oh! Nada de espetacular. Neste longínquo dia de março, eu soube que era amado e que amava, e que a partir daquele momento entre ele e eu seria para toda a vida. Tudo está lançado.” 


O jovem Henri Caffarel encontrou “Alguém”. Assim tudo que ele vai criar e organizar se fará pouco a pouco, como o Senhor o mostrará. O Cardeal Jean-Marie Lustiger fala do Padre Henri Caffarel como “de um profeta do século XX”. Ele tinha assim consciência de fazer “de novo pela Igreja”.


Henri Caffarel é tocado pelo amor do Senhor. O ministério do Padre Henri Caffarel será ao serviço do amor, “ser amado, amar”. O amor do Senhor é para ele fonte de dinamismo e de vida. Ele entra imediatamente em harmonia com os casais desejosos de desabrochar seu amor à luz do Senhor...
Qualquer que seja a obra a empreender, o Padre Caffarel tem um só objetivo: colocar cada diante do Senhor, a origem de toda vocação. 

Henri Caffarel conclui: “Tudo está lançado.”. Eis aí uma conclusão bem a sua maneira... “Não há nada a discutir, nós obedecemos, nós trabalhamos, não ficamos presunçosos com os serviços realizados, e, quando termina, nós partimos…” 

É o rigor, exigência, precisão no detalhes, vontade de ir até o objetivo, olhar concreto sobre os acontecimentos e os outros, capacidade de se despojar de tudo aquilo que não está no sentido daquilo que ele “vê”...

I. As criações (1939-1949)

Henri Caffarel responde ao apelo dos casais desejosos de viverem o sacramento do matrimônio. “A exigência de santidade vos concerne. Para respondê-la, vocês tem um sacramento para vós, aquele do matrimônio.”

O número de Equipes de Casais aumenta. Uma orientação espiritual é dada, e torna-se cada vez mais clara na medida em que avança a descoberta da graça do matrimônio.

As publicações, “Carta aos jovens casais” (1942), “A Aliança de ouro” (1945), marcaram profundamente numerosos casais e suas repercussões ultrapassam de muito as Equipes. O Padre Caffarel desejava ser compreendido por todos para que a graça do amor de Deus pudesse estar ativa em todos. Ele queria que todos compreendessem a grandeza do matrimônio. A questão é sempre atual.

Um momento decisivo na ação do Padre Caffarel foi a redação em colocação em prática, em 1947, da “Carta das Equipes de Nossa Senhora”. Os meios dados pela Carta são exigentes. “Os pontos concretos de esforço”, notadamente “o dever de sentar-se”, são características da vida cotidiana dos casais. “Tendo apreendido o espírito das Equipes, não terão dificuldade em consentir com sua disciplina”, diz o Padre Caffarel. Viver o Evangelho na vida do casal, tal é “o caminho da Santidade”.

Neste mesmo período, duas novas criações vêm à luz: o Movimento de Viúvas “Esperança e Vida” e a “Fraternidade Nossa Senhora da Ressurreição”, instituto secular de viúvas. Como sempre, não existe “a idéia” de suas fundações: vinham vê-lo, lhe expunham seu desejo de uma vida santa; então ele discernia, encorajava-os, acompanhava-os.

II. Os tempos de amadurecimento (1950-1973)

As Equipes de Nossa Senhora desenvolvem. Uma organização é colocada em prática. Os grandes encontros acontecem: Lourdes em 1954, Roma 1959, Lourdes em 1965... É a ocasião de aprofundamento da graça do matrimônio e de sua grandeza.  O Padre Caffarel insiste também sobre o enriquecimento mútuo dos sacramentos da Ordem e do Matrimônio: dois sacramentos “complementares” para responder à vocação do amor.

As Equipes conhecem os grandes debates: São elas um movimento de iniciação ou de perfeição? O equilíbrio entre estes dois aspectos é encontrado.

As provações sobre vêem onde está em jogo a unidade do Movimento e a liberdade dos leigos, sua originalidade e sua personalidade. Neste domínio, o Padre Caffarel se mostra sempre em harmonia com a Igreja, às vezes de uma maneira exemplar e corajosa. Ele envia todos os equipistas para suas paróquias, suas dioceses, seu apostolado em suas profissões e no mundo.
Aos 70 anos, ele deixa por sua livre e espontânea vontade seu serviço às Equipes após se assegurar de sua sucessão.

III. O aprofundamento (1973-1996)

A fecundidade do Padre Caffarel está inscrita nos corações, na relação única de cada um com Deus. Inumeráveis são aqueles que encontraram o Senhor na Casa de Orações de Troussures. Seu imenso desejo era de partilhar a revelação que ele havia tido na idade de vinte anos. Seus últimos anos em Troussures mostram a fonte de onde jorravam todas coisas nele.



Fonte: http://www.henri-caffarel.org/pages_pt/homme.html


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Deixar-se "balançar"

Queridos irmãos equipistas:
Pensando em nossas reuniões de novembro, mês significativo para os membros das Equipes, veio-nos à mente uma imagem da infância: costumávamos balançar as árvores para ver caírem seus frutos e comê-los. Essa lembrança fez-nos refletir sobre os frutos que não caíam. Ora, eles não caíam, porque estavam firmes e seguros, agarrados aos vários braços do tronco. Processo análogo é vivido nas Equipes de Nossa Senhora.
Se acreditamos verdadeiramente que as Equipes são um caminho de espiritualidade conjugal, embasado na fé de que nos reunimos em nome de Cristo; na ajuda mútua e no testemunho, caminho que nos levará a uma mudança de rumo, então este é o mês propício para cada casal e cada equipe deixar-se balançar por Deus, sem sofrimentos, sem medos, confiantes nas palavras de santo Agostinho: “Cristão, na tua nave dorme Cristo. Desperta-o, que ele admoestará a tempestade e far-se-á a paz”.
O ouro e a prata são provados no fogo; o fruto e o equipista são provados no balançar da árvore: Nosso compromisso continua sólido, firme, seguro? Ainda desejamos ser dois “buscadores de Deus”? “Estamos de pleno acordo com a natureza, as orientações e a pedagogia das ENS?” (Caffarel).

A Reunião de Balanço é uma celebração. Uma rica oportunidade de todos celebrarmos a pertença às ENS, confirmando nossa vocação equipista. Uma vocação especial porque, firmada na ascese cristã, na escuta da Palavra de Deus, na oração interior e na Eucaristia, irá nos “precaver contra a inconstância e de fazer frente ao nosso gosto de independência, que muitas vezes nada mais é do que uma forma de orgulho e de autossuficiência” (Caffarel).

Abraçados pelo amor de Deus e conduzidos por Jesus, deixemo-nos, de coração aberto, balançar e guiar pelas moções do Espírito, que infunde as energias necessárias para a vida renovada.
Com carinho e unidos em oração,

Cida e Raimundo 
CR Super-Região Brasil 

* Texto extraído da Carta Mensal de Novembro 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Testemunho

A importância do meu Eu, na vida matrimônial 
Uma visão pós retiro de 2011 

O Retiro Anual hoje, na minha vida matrimônial, sem medo errar e posso até responder por minha esposa, sem dúvida é Ponto Concreto de Esforço mais fácil de fazer. Repito: fazer, mas não viver. Por que digo isso? Pois Deus nos deu uma equipe que, quando na primeira vez que participamos de um Retiro, nos orientou corretamente do que seria este PCE, então fomos de mente aberta e corações desarmados para aprender e principalmente crescer, por isso o motivo de ser para nós, hoje, um dos momentos do ano mais esperado. Mas o que quero comentar com essas mal colocadas palavras neste texto é: o que o retiro deste ano me propõe a modificar no meu matrimônio. 

Para mim, quando é anunciado a data do retiro anual da ENS, nasce a expectativa de um tempo onde acontecerá momentos e temas relacionados a vida matrimônial e conjugal e que poderá nos ajudar e orientar a como viver uma vida em casal, onde Cristo é o centro e fundamentada nos principíos que Ele nos deu. Confesso que houveram alguns que saí com a necessidade de algo mais, nem por isso menos importantes, porém, faltou algo. Acredito ser mais de minha parte do que do próprio palestrante. Digo isso pois, quem participa de um retiro de casais do Padre José Roberto sabe do que estou falando, da grandeza que ele nos oferece para o crescimento do casal. 

Sendo assim quando iniciou o retiro na sexta-feira (29/10/2011), confesso que após a apresentação do Padre Milton e o mesmo começou a detalhar o que seria o retiro desse ano, pensei: 

- Nossa, tô até vendo! O retiro não vai ser muita coisa relacionada ao casal, mais uma vez vou embora sem aquilo que vim buscar. Como viver a minha matrimônial? 

Estava cansado, após um dia longo e calorento de trabalho, mas me esforcei para ouvir o que ele passava com grande sabedoria, apesar de sua pouca idade. Foi o início, onde, sem usar de força fisica alguma, apenas com palavras, o jovem Padre começou a me desarmar e a fazer eu abaixar a guarda, apenas mostrando a importância do meu Eu comigo mesmo, com o outro e com Deus. Com textos retirados do Livro escrito com Henri Doim (desculpe se a escrita esta incorreta, pois nem imagino com se soletra, escrevo como entendi) "Podeis beber do Calice?", Padre Milton mostra que se eu não me conheço, como posso mostrar o que, ou melhor, quem eu sou? A apartir daí comecei a pensar que marido tinha "vendido" para minha esposa. Por que isso? Porque percebi que pouco me conhecia e que por muitas vezes nem com Deus eu me relacionava verdadeiramente, colocando máscaras que poderia mudar minha face, mas não o meu ser. Vivia então uma vida de inverdades, que no meu cálice posso encher do que me é mais viavél, porém, o gosto pode ser amargo. 

Logo pelo sábado de manhã, nos propôs o jovem palestrante, três leituras e com a Lexodivina, de conversarmos em particular com Deus, mostar quem realmente eramos. E que BOM que foi!!! Despojar das vestes e máscaras que carregava e ser quem realmente eu era. Só por esse momento já me valeu e muito esse retiro, por que nesse momento tinha a certeza da mudança que Deus fazia em meu matrimônio, ou melhor, fazia em mim. Vendo que isso ocorreu apenas no sábado de manhã, imagina ainda o que passariamos até a hora do almoço de domingo e foi o que aconteceu. Agora disposto a ouvir, me transformava a cada palestra e momento que vivia naquele lugar. Cheguei ao final totalmente, não digo modificado, mas, com disposição à mudança e isso tomei pra mim, pois preciso primeiramente aceitar quem sou e com a ajuda agora da minha esposa, a mudar com um único objetivo, alcançar o reino, mas não sozinho e sim junto com ela. E é por momentos assim e por pessoas assim como o Padre Milton que sou feliz de participar das ENS, pois este casais não fazem só parte de um Movimento que participo e sim são parte integrante da minha vida e do meu matrimônio.


Jorge (da Alessandra)
Equipe 3A - Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.



* Testemunho recebido através do email ens.jundiai@gmail.com e autorizado a ser publicado no blog.



2º Retiro Anual das ENS de Jundiaí

Aconteceu no ultimo final de semana, dias 28, 29 e 30 de Outubro, o 2º Retiro Anual das ENS de Jundiaí, do ano de 2011. O tema do retiro foi "Podeis beber deste cálice?"e foi conduzido pelo Pe. Milton Rogério Vicente. Os casais equipistas que participaram, sairam fortalecidos na fé e na busca pela Santidade conjugal.

As muitas (e lindas) fotos deste final de semana estão disponíveis aqui.

Veja a seguir, alguns depoimentos de casais que participaram do Retiro:

"Estamos participando pela primeira vez do Retiro que é também um Ponto Concreto de Esforço, e achamos muito importante para a nossa caminhada em equipe e conjugal, pois é exatamente onde conseguimos nos desprender do mundo em que vivemos e nos aproximar cada vez mais do mundo celeste. Conseguimos ficar mais tempo perto de Deus e refletir tudo sobre nossas vidas. Sentimos uma experiência incrível, a presença de Jesus constante no nosso coração." (Aline e Fábio - Eq. 18A)

"Quando fomos convidados para fazer um Retiro, sempre nos dá uma vontade de responder que não vamos, pois é mais prático quando já se está vivendo uma rotina. Mas como em nossa vida sempre para Deus dizemos nosso "eis me aqui Senhor!" nos colocamos a caminho. E para nós sempre é um momento especial pois é a oportunidade de esvaziar-nos de nossa pobreza, fraqueza, desilusões, desejos, anseios e muitas outras coisas para nos encher do Amor de Deus, que cura tudo e nos renova sempre e se não sairmos do mundo, não conseguimos nos abastercer do Espírito para continuarmos nossa caminhada." (Fernanda e Renato Leone - Eq. 18B)

"Participar deste Ponto Concreto de Esforço nos dá forças para cumprir os demais. Nos renova como casal. Deus nos chama a segui-lo. Isso é muito importante na vida conjugal, significa estarmos mais próximos de Deus. Participar deste Retiro no dia do meu aniversário (Fernanda), foi muito especial e gratificante, o melhor presente que Deus me deu. Me sinto escolhida e privilegiada, rodeada de amigos e sentindo a presença de Deus, me senti mais que abençoada!" (Fernanda Turchetti e Cristian - Eq. 18B) 

"É um momento especial de reflexão, de parada, de análise da caminhada, de correção das fraquezas. Foi especial o tema "Podeis beber deste cálice?". Revemos nosso tempo de caminhada. Saimos com uma regra de vida, uma forma prática de vivermos a espiritualidade, de se apresentar a Deus como estamos, seja vazios, com tristezas ou alegrias. Só ganhamos como Retiro e lamentamos por quem não pode vir. Vamos passar para os casais de nossa equipe. O Sacerdote tão novo nos surpreendeu." (Lígia e Carlos - Eq. 4A - 35 anos de ENS)

"Não é obrigação, é necessidade pararmos para ter esse momento com Deus. É difícil levar para o dia a dia. O conteúdo foi todo novo, nunca tivemos nada com a referência de cálice. Foi bom que não virou curso/reunião de grupo, gerou reflexão interna e introspecção. O que nos tocou, vamos passar para os demais casais." (Dina e Chico - Eq. 3B - 46 anos de ENS)

"É um momento único que nos é oferecido pelo movimento das ENS durante o ano, um momento onde despojamos de nós mesmos, olhar para nossa vida, nossa caminhada. O Retiro é um encontro com Deus que nos leva a um encontro com nós mesmo. Poder sentir o amor de Deus, com tudo o que trazemos para o Retiro: o cansaço, as dificuldades e os medos. Ter a certeza que Deus pode transformar nossa vida e a partir desta transformação, ter um olhar diferente diante de tudo que nos abate, e assim ter a coragem e força de levantar o cálice da nossa vida com tudo que nele está, alegria, tristeza, amargura e celebrar a vida. Assim fomos agraciados neste retiro com a pregação do Pe. Milton, que com dedicação, amor e zelo preparou esse Retiro, muito inspirado pelo Espírito Santo, partilhando a experiência concreta e vivida de Henri Nouwen, de entender e beber do cálice de Jesus, o cálice da Salvação. Retiro é esse tempo de silenciar, para ouvir a voz de Deus." (Sueli e Osvaldo - Eq 8B - 16 anos de ENS)



* Colaboração: Elis e André, da Eq. 19A, que ficaram responsáveis pelas fotos e colheram os depoimentos.